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3.ª Conferência M-Pesa Fintalks Destaca Inclusão Financeira Como Pilar da Transição Geracional e do Auto-Emprego

Resumo

A 3.ª edição da Conferência M-Pesa Fintalks, realizada em Maputo a 11 de setembro de 2025, focou-se na importância da inclusão financeira digital em Moçambique, destacando inovações como o serviço de microcrédito automático Txova. Líderes governamentais, reguladores, académicos e empreendedores reuniram-se para discutir a transição geracional e o autoemprego sustentável, com painéis sobre literacia tecnológica e colaboração multissectorial. O FINCKATHON apresentou soluções inovadoras de estudantes universitários para fortalecer a inclusão digital, reforçando o papel do evento como impulsionador da inclusão financeira e digital no país.

Resumo gerado em 15/09/2025 às 16:19

Evento reuniu líderes governamentais, académicos, reguladores e empreendedores para debater soluções digitais e apresentar inovações para um futuro mais inclusivo.

Maputo acolheu, a 11 de Setembro de 2025, a 3.ª edição da Conferência M-Pesa Fintalks, sob o lema “Inclusão Financeira como Pilar para a Transição Geracional e o Auto-emprego Sustentável”. O evento reuniu líderes governamentais, reguladores, representantes de instituições financeiras, académicos e empreendedores para debater o papel da inclusão financeira digital na transformação social e económica do país.

Organizada pela Vodafone M-Pesa Moçambique em parceria com diversas instituições nacionais e internacionais, a Conferência Fintalks contou com a participação do Banco de Moçambique, da Associação Moçambicana de Bancos, de representantes da academia, de ONGs, de fintechs e do corpo directivo do Grupo Vodacom a nível continental.

Na abertura, Salimo Abdula, Presidente do Conselho de Administração da Vodafone M-Pesa, sublinhou que o lema desta edição é particularmente pertinente num contexto em que Moçambique enfrenta elevados índices de desemprego e vulnerabilidade financeira. “A inclusão financeira digital torna-se uma oportunidade e um catalisador de transformação social e económica, servindo como ponte para o desenvolvimento do potencial dos jovens e mulheres na criação de negócios sustentáveis”, afirmou.

O Director-Geral da Vodafone M-Pesa, Sérgio Gomes, reforçou a mensagem, sublinhando que a inclusão financeira pode abrir portas para que mais jovens participem activamente na economia, impulsionem a inovação e encontrem no auto-emprego sustentável uma oportunidade real de transformação.

A Directora Executiva do FSDMoç, Esselina Macome, destacou que a inclusão financeira deve ser entendida também como um direito humano, por devolver dignidade a milhões de moçambicanos que, durante anos, estiveram excluídos do sistema financeiro formal.

Entre as inovações apresentadas esteve o serviço Txova, solução de microcrédito automático do M-Pesa que responde à carência de pequenos valores monetários para transacções quotidianas. Foram igualmente partilhadas histórias reais que ilustram o impacto da inclusão financeira na mudança geracional e na criação de auto-emprego.

Dois painéis de debate enriqueceram a conferência. O primeiro, subordinado ao tema “Do Acesso ao Impacto: Como a Inclusão Financeira Pode Remodelar as Dinâmicas do Mercado de Trabalho em Moçambique”, contou com a participação de Dário Camal, Carlos Mondle e Jaime Comiche, que apontaram a necessidade de literacia tecnológica, produtos adaptados e colaboração multissectorial. O segundo painel, intitulado “Como as Comunidades, os Bancos, as Fintechs, os Reguladores e o Governo podem, LIGADOS, Impulsionar a Mudança”, destacou a importância de criar um ecossistema integrado, em que a confiança e a cooperação entre sectores sejam determinantes para o sucesso da inclusão financeira.

O momento FINCKATHON deu palco a soluções inovadoras desenvolvidas por estudantes universitários, que demonstraram como a criatividade pode fortalecer a inclusão digital. Entre as propostas destacaram-se: M-Guia (ISUTC), que integra línguas locais e voz para maior acessibilidade; Procura Já (UEM), que localiza agentes M-Pesa com saldo disponível; M-Loda (UniZambeze), que promove cooperação entre agentes para liquidez; e M-Djo (ISCTEM), que permite a realização de transacções por voz para pessoas que não sabem ler nem escrever.

Com estas iniciativas, a Conferência M-Pesa Fintalks reafirmou-se como uma plataforma de diálogo, inovação e cooperação, impulsionando a inclusão financeira e digital como motores de desenvolvimento económico e social em Moçambique.

Fonte: O Económico

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