Resumo
Realizou-se a 3ª Edição do Fórum Lusófono da Governação da Internet em Maputo, a 22 de setembro de 2025, com destaque para o Painel 1 sobre Inclusão Digital nos Países Lusófonos. O debate abordou estratégias para reduzir a exclusão digital e promover o acesso universal à internet, com enfoque na conectividade em zonas remotas, capacitação digital e infraestruturas acessíveis. Participaram sete oradores, incluindo representantes de Moçambique, Brasil, Cabo Verde e Portugal, discutindo desafios como a falta de infraestruturas, desigualdades de género, literacia digital e a iniciativa moçambicana "Internet para Todos", que pretende universalizar o acesso à internet até 2030, promovendo a economia digital e a inclusão social.
3ª Edição do Fórum Lusófono da Governação da Internet – 22 de Setembro de 2025, Centro Internacional de Conferências Joaquim Chissano – Maputo
PAINEL 1: Inclusão Digital nos Países Lusófonos: Estratégias para Reduzir a Exclusão Digital e Promover o Acesso Universal à Internet.
O primeiro painel teve como o tema “Inclusão Digital nos Países Lusófonos: Estratégias para Reduzir a Exclusão Digital e Promover o Acesso Universal à Internet”, com objectivo de abordar iniciativas nacionais e regionais destinadas a combater a exclusão digital, com foco na conectividade em zonas remotas, na capacitação digital da população e no desenvolvimento de infra-estruturas acessíveis e sustentáveis.
A sessão foi moderada pela Luísa Ribeiro Lopes, tendo participado deste painel sete oradores, nomeadamente: Agostinho Mamade da Fundação Aga Khan de Mocambique, Caíque Azael da Wiki Favelas do Brasil, Helena Fernandes do Instituto Nacional das Comunicações de Moçambique, Leonilde Santos da ARME do Cabo Verde, Manuella Maia Ribeiro da CETIC.br do Brasil e Sandra Martins da Comunidade Técnica PT. de Portugal.
Durante o debate decorreram reflexões sobre os desafios e oportunidades relacionados à democratização do acesso à Internet e à promoção de uma inclusão digital efectiva nos países lusófonos e discussões sobre questões de conectividade e infra-estrutura até a valorização da diversidade linguística e cultural no ambiente digital.
Caíque Azael acrescentou que no Brasil tambem prevalecem desafios no acesso a internet devido a falta de infra-estruturas, disputas territoriais e sociais, especialemente nas favelas.
Por sua vez Leonilde Santos mencionou as desigualdaes de género nestas areas, falta de literacia digital, falta de recursos humanos capacitados.
Helena Fernandes falou sobre os principais objectivos do Projecto Internet para Todos uma iniciativa do Governo de Moçambique, que visa universalizar o acesso à internet em todo o país até 2030, investindo em infra-estrutura de telecomunicações, instalando praças digitais e conectando 311 escolas públicas com acesso gratuito à internet, com o objetivo de impulsionar a economia digital e a inclusão social.
Fonte: INTC
