Rui Borges: «O Sporting na primeira parte não deixou o Benfica criar nada»

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Rui Borges, Sporting (Rui Minderico/Lusa)

Bruno Lage prometeu um Benfica mais agressivo na final da Taça da Liga e deu como exemplos a primeira parte do jogo frente ao Sp. Braga, na meia-final da competição, mas também a segunda parte do dérbi de Alvalade. Rui Borges respeita a vontade do adversário, mas lembrou que não vai jogar sozinho e também precisa ter em conta as pretensões do Sporting.

«Sim, logo por ser uma final, o sentimento é diferente, a concentração é diferente, a motivação é diferente. Em termos mentais é tudo diferente, seja para o treinador, seja para os jogadores. Claro que é o próximo jogo e queremos sempre ganhar, mas é uma final e tem sempre uma especificidade diferente», começou por enunciar na antevisão do segundo dérbi.

Quanto ao adversário da final. «Acredito que queira ser uma equipa pressionante. Em relação ao querer ser o Benfica da primeira parte ou da segunda parte isso é olhar só para o Benfica. Tem que se dar mérito ao Sporting na primeira parte que não deixou o Benfica criar nada. Disse no fim do jogo que a minha preocupação é que a equipa consiga ser consistente durante mais tempo, não só 45 minutos, na forma de pressionar, na intensidade do jogo. Percebo as dificuldades que temos porque há muita sobrecarga e é difícil», comentou.

Além do jogo com o Benfica, Rui Borges também recordou o clássico com o FC Porto, já na meia-final da Taça da Liga. «Também sentimos isso com o FC Porto, foi um bocadinho ao contrário. Na primeira parte faltou-nos um pouquinho de energia e na segunda estivemos melhores, mais pressionantes, mais em cima do FC Porto, não deixar o FC Porto pensar tanto. Por isso, por mais que a gente trabalhe e especifique e queiramos alguns comportamentos, às vezes é muito dos jogadores e da equipa. Por mais que a gente queira, não controlamos tudo. É a tal história, controlo quinze por cento, os outros 85 por cento são dos jogadores», acrescentou.

Resumindo, Rui Borges considera que o jogo deste sábado será diferente dos outros três que já fez no Sporting, acima de tudo, por tratar-se de uma final. «Acredito, acima de tudo, por ser uma final, não pode haver cansaço. Tem de haver vontade de acrescentar troféus àquilo que é o Sporting, à história do clube e à nossa história enquanto treinador e jogadores. Isso tem de se sobrepor a qualquer cansaço que possa existir, mental ou físico. Quando começar o jogo, acredito que a equipa estará preparada e vai dar uma boa resposta», referiu ainda.

Fonte: Mais Futebol

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