Tozé Marreco: «Foi o ponto possível dentro dos três que queríamos»

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Liga: Tozé Marreco no Moreirense-Farense (MANUEL FERNANDO ARAÚJO/LUSA)

Declarações de Tozé Marreco, treinador do Farense, na sala de imprensa do Parque de Jogos Comendador Joaquim de Almeida Freitas, após o empate (0-0) frente ao Moreirense:

«Foi o ponto possível dentro dos três que queríamos. Quando não podes ganhar tens de continuar a somar pontos. Permitimos muito pouco, as duas situações de possível golo são nossas, de bola parada. Permitimos pouco a um adversário com qualidade, tranquilo na tabela. Sabendo que em alguns momentos vamos conseguir fazer mais, com bola temos de ter mais calma e discernimento, mas isso são os pontos que vão trazer. A base tem de ser essa: organização e espírito de sacrifício».

[Era possível fazer mais ofensivamente?] «Houve uma coisa que não foi boa: perdemos os duelos todos na frente. Os nossos avançados trabalharam muito e correram muito, mas não foram efetivos nos duelos. O Moreirense tem tendência para se balancear para o ataque quando não está a ganhar, falhámos nessa definição da transição, para fazer mais do que efetivamente fizemos. Tivemos um cabeceamento agora ao fim em que tínhamos de ser muito mais efetivos; temos de melhorar isso, para podermos chegar ao final e podermos dizer que criamos três ou quatro oportunidades. Temos de ser mais efetivos».

[Balanço da primeira volta e perspetiva da segunda] «Estamos em contrarrelógio deste a sétima jornada. Temos perdido muito pouco, essa é a nossa realidade. Estivemos seis jogos sem somar, o que tem um impacto gigante. Não era uma situação para resolver em três ou quatro jornadas. Vai ser até ao final. Acredito com convicção plena que vamos conseguir os objetivos, tem de ser com organização. O plantel nem foi construído para este sistema. Temos uma margem de erro reduzida, é a realidade que temos de enfrentar. Já estamos a fazer melhor do que na primeira volta».

[Mercado] «Precisamos de mais competitividade numa ou outra posição; isso é inequívoco. Não sei se é um criativo que precisamos. Como temos jogado com dois homens no meio não é fácil encontrar esse tipo de jogador, porque há momentos com bola e sem bola. Há que haver um equilíbrio entre criatividade e rigor tático. Vamos ver o que acontece. Os que cá estão lutam muito, mas precisamos de mais. Se não chegar mais ninguém vou para a luta com estes, temos o nosso orçamento para cumprir, estou habituado no Campeonato de Portugal a gerir orçamentos de 8 mil euros por mês, impedimentos em Tondela. Não me vou queixar, vou à luta com os que tenho».

Fonte: Mais Futebol

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