Wolverhampton, de Vítor Pereira, foi melhor na segunda parte em Anfield, mas dois golos em transição rápida ditaram a vitória dos líderes da Premier League
Em jogo com muitos portugueses, Diogo Jota levou a melhor. O Liverpool recebeu, sofreu, mas venceu o Wolverhampton, de Vítor Pereira, José Sá, Nélson Semedo, Toti Gomes e Gonçalo Guedes por 2-1.
O líder da Premier League não se mostrou ao grande nível que tem apresentado noutros jogos, mas foi, mais uma vez, acutilante e aproveitador. Numa primeira parte curta em oportunidades, Diogo Jota foi dos mais rematadores, mas Luis Díaz é que fez realmente a diferença. Além de ter sido, do início ao fim da primeira parte, um pesadelo para Doherty e Nélson Semedo, esteve diretamente envolvido nos dois golos que levaram o Liverpool para o intervalo com uma vantagem de dois golos: aos 15 minutos, o colombiano aproveitou um desvio em Toti Gomes para abrir a contagem e, depois de um passe longo, alcançou a bola antes de José Sá e foi derrubado na área pelo guarda-redes. Da marca dos 11 metros, Salah marcou pela 23,ª vez na temporada.
Mesmo sem uma exibição particularmente brilhante — salvo, lá está, a de Luis Díaz —, os reds de Arne Slot eram justos vencedores ao intervalo. Pouco permitiram ao Wolverhampton, que lá conseguiu, numa bola parada, visar a baliza de Alisson. Mas o guião do primeiro tempo não era o mesmo do segundo. Porque mesmo com o Liverpool a jogar como gosta, na liderança do marcador e com capacidade de, tal como nos dois golos da primeira parte, ser acutilante na transição rápida, o Wolverhampton não permitiu que o adversário sequer… rematasse. Pela primeira vez desde que esse registo é contabilizado, o primeiro classificado do campeonato inglês não fez um remate enquadrado na segunda parte em Anfield. Até podia ter marcado em duas ocasiões, mas Salah, que fez o 3-0, estava fora de jogo, e Simon Hooper reviu as imagens do VAR para anular um penálti sobre Diogo Jota.
Seis minutos bastaram para que o recém-entrado Munetsi obrigasse Alisson a uma grande saída. Os remates foram surgindo, 10 ao todo, mas sem particular perigo. Com exceção de um: Matheus Cunha tirou dois do caminho e rematou em arco de pé esquerdo para dar um balão de oxigénio aos visitantes. O golo deu ímpeto ao Wolverhampton, Slot tirou Díaz para colocar Endo e o japonês, que esteve em todo o lado sem bola, foi crucial para estancar o ritmo de jogo que os wolves queriam imprimir.
Depois do empate com o Everton, o Liverpool volta a vencer e mantém os sete pontos de avanço na liderança. O Wolverhampton continua a dois pontos da linha de descida.
#DAZNPremier
Fonte: A Bola