Por Artur Manhique
Na ocasião, o vice-presidente do Comité Olímpico Nacional, Francisco Mabjaia, ressaltou a importância do apoio, que, segundo ele, marca o início da caminhada rumo às Olimpíadas.
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Através da Solidariedade Olímpica, as duas federações irão beneficiar-se de um apoio no valor de 50 mil dólares, correspondentes a pouco mais de 3 milhões de meticais.
“O Comité Olímpico vai disponibilizar a cada uma das federações um valor equivalente a 50 mil dólares, portanto, até 2028, e a utilização deste valor dependerá da planificação mais cuidada que o Comité Olímpico vai ter com cada uma das federações e, naturalmente, observando aquilo que são os requisitos da Solidariedade Olímpica”, avançou o vice-presidente.
Mabjaia reforçou ainda que este movimento é um indicativo de que a instituição deposita total confiança no combinado nacional de basquetebol.
“É um sinal claro de que o Comité Olímpico acredita no basquetebol, acredita na selecção sénior feminina, acredita que, finalmente, em Los Angeles, podemos ter a nossa selecção representada. E, como disse, para que esta selecção chegue a Los Angeles, temos de começar agora”, completou Mabjaia.
PRIMEIRO APOIO PARA AFROBASKET 2025
Por seu turno, o presidente da FMB agradeceu a iniciativa do Comité Olímpico, sublinhando que, até aqui, é o primeiro parceiro a apoiar a campanha do Afrobasket.
“Este apoio do Comité Olímpico é um grande sinal no que diz respeito a um início antecipado, porque, geralmente, temos tido situações de correr atrás do tempo, mas estamos aqui agora com este sinal bastante positivo do Comité Olímpico, que acredita nesta campanha do Afrobasket, acredita na selecção nacional feminina e quero acreditar que vai poder incentivar as outras instituições a apoiar esta campanha do Afrobasket, na qual queremos fazer história”, afirmou Paulo Mazivila.
Segundo avançou o dirigente da FMB, são necessários 18 milhões de meticais para permitir a participação da turma feminina da bola-ao-cesto na prova de Abidjan.
“O orçamento do Afrobasket para esta campanha é de aproximadamente 18 milhões de meticais, incluindo estágio, participação da equipa técnica e de toda a equipa de Moçambique. Neste momento, temos 15 mil, mas estamos esperançosos. Acreditamos que vamos conseguir, porque é o maior evento, é a maior festa do basquetebol africano, então não vai fazer muito sentido que, sempre que seja cíclico, viajemos sempre na ponta do sapato”, afirmou Mazivila.
SELECÇÃO DE VÓLEI DE PRAIA SERÁ A BENEFICIÁRIA
Além do combinado de basquetebol, o Voleibol de Praia, em masculinos, também beneficiou do apoio financeiro do Comité Olímpico. Na ocasião, Mahomed Valá reconheceu que o apoio vai impulsionar a preparação da equipa na luta pela qualificação para Los Angeles 2028.
“Agradecemos, mais uma vez, a confiança do Comité Olímpico, da Solidariedade Olímpica e da Federação Internacional de Voleibol por esta escolha, visto que foi proposto o voleibol masculino. Isso vai permitir-nos treinar e preparar para aquilo que é o nosso objectivo, tendo em conta que a nossa qualificação para os Jogos Olímpicos será em 2028”, disse Mahomed Valá.
De recordar que, na última edição dos Jogos Olímpicos, a dupla nacional de Voleibol de Praia, formada por José Mondlane e Osvaldo Mungoi, falhou o acesso ao perder na final diante da dupla marroquina. (LANCEMZ)
Fonte: Lance
