Governo não recua da decisão de cortar subsídio a estudantes de Medicina

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O governo disse,  nesta terça-feira, na cidade da Beira, que o corte de subsídio dos estudantes de medicina do sexto ano das universidades públicas é uma decisão sem volta, por enquanto. O executivo  lamentou a situação e pediu compreensão  aos médicos estagiários. O porta-voz do Governo também destacou que o subsídio era discriminatório.   

O Governo realizou, esta terça-feira, a XXV sessão ordinária do Conselho de Ministros, na cidade da Beira. Inocêncio Impissa, porta-voz do Conselho de Ministros, começou por lembrar que o subsídio dos estudantes de medicina foi introduzido em 2004 para atrair mais estudantes para o curso.

Impissa lembrou que, na altura, havia apenas uma única faculdade de medicina contra inúmeras que existem hoje e muitas delas no ensino privado. 

O porta-voz do Governo explicou ainda que, por conta das despesas atrasadas no pagamento de subsídios dos médicos estagiários, há uma dívida muito grande.

Refira-se que este subsídio tem servido apenas aos médicos generalistas e não abrange a outros estudantes que estão nas universidades privadas e que fazem igualmente estágio. 

Sobre a carga horária dos referidos estudantes, o conselho de ministros decidiu reformular os estágios.

Contudo, o governo deixou ficar claro que a realização do estágio  continuará  a ser obrigatório.

Em relação à varíola dos macacos com registo de três casos em cidadãos nacionais  na província de Niassa,  o Governo acredita que os mesmos podem ter contraído a doença no vizinho Malawi, onde há mais de 40 casos oficialmente e  onde estiveram recentemente.

Ainda sobre o sector da saúde, importa referir que neste Conselho de Ministro que decorreu na cidade da Beira, o governo apreciou e aprovou a proposta de lei que estabelece o Regime jurídico do sistema Nacional de saúde, a submeter à Assembleia da República.

Fonte: O País

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