O Estádio Nacional do Zimpeto apresenta uma nova imagem, na sequência de intervenções significativas de que foi alvo, depois de ter sido banido, em Fevereito último, pela Confederação Africana de Futebol (CAF), devido ao mau estado.
A constatação foi feita esta quinta-feira durante a apresentação dos trabalhos realizados no estádio, pelo Fundo de Promoção Desportiva (FPD), a anteceder a Conferência de Imprensa convocada para o efeito pela entidade gestora do recinto.
Isto acontece poucos dias depois de a inspecção da CAF ter visitado o estádio para efeitos de vistoria, a convite da Federação Moçambicana de Futebol, com vista a sua aprovação para acolher o jogo entre a Selecção Nacional, os “Mambas”, e a sua congénere do Botswana, a 8 de Setembro próximo, a contar para a oitava jornada do Grupo “G” de qualificação para o “Mundial”-2026, que se realizará simultaneamente no México, Estados Unidos e Canadá.
Para além da relva, as intervenções no estádio incidiram, essencialmente, nos sanitários públicos, iluminação e torniquetes, sendo este último iten um dos actuais requisitos exigidos pela CAF, para o controlo do número de espectadores.
A apreciação feita depois das últimas intervenções alimenta a esperança de uma possível reaprovação do estádio, embora a relva ainda não esteja na sua máxima qualidade, o que vai acontecer proximamente, atendendo que faltam sensivelmente dois meses para o jogo com o Botswana.
As duas torres de iluminação estão revestidas de novos holofotes; os materiais críticos dos sanitários públicos foram substituídos ou repostos; e o sistema de torniquetes estão activados.
Apesar destas intervenções, a directora do FPD, Sílvia Langa, foi cautelosa nos seus pronunciamentos, quando questionada sobre a possibilidade de o estádio ser aprovado. Mas manifestou alguma confiança em relação ao trabalho feito e que constitui apenas a primeira parte das intervenções de que o estádio será alvo na sua plenitude, num orçamento estimado em cerca de 50 milhões de meticais, segundo o estudo inicial já feito pelo FPD.
Para esta fase, foram gastos cerca de 11 milhões de meticais, para além de alguns investimentos feitos por algumas empresas parceiras do FPD, o que pode elevar ainda o montante alocado para as obras.
Fonte: Jornaldesafio