TEXTÁFRICA E DESP. MATOLA “REMAM CONTRA A MARÉ”

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O presidente do Textáfrica, Sérgio Pereira, disse semana passada que a sua direcção deve apenas um mês de salário pagou ordenados até Junho e prometeu pagar o mês de Julho depois de regressar do Nacala onde no fim-de-semana defrontou o Desportivo local.

Sérgio Pereira adiantou que só na deslocação a Nacala, no fim-de-semana, os “fabris” gastaram cerca de 350 mil meticais e continuam empenhados na busca de saídas para garantir a sua sustentabilidade no Moçambola.  

O caso mais recente é do Baía de Pemba que, segundo informações que circularam recentemente, deve dois meses de salários.

Fonte do DLC disse que o caso é do seu conhecimento e avançou que o clube nortenho já apresentou comprovativos confirmando o pagamento de salário de Junho e prometeu pagar o remanescente, que é de Julho, até dia 31 de Agosto.

Acrescentou que o caso está a ser analisado pelo CLC.

O Desportivo da Matola é o clube na pior situação, pois é “acusado” de não pagar salários desde que a época começou. O que fez até agora foi, segundo fontes próximas do clube, adiantar 10 mil meticais aos atletas em Junho último.

Para minimizar a situação do clube, o município da Matola disponibilizou, segundo o vereador para a área do desporto, Noé Muchanga, há dias 500 mil meticais. Para além disso, tem estado a negociar a utilização do campo da Liga Desportiva de Maputo pelo Desportivo da Matola que custa 100 mil meticais por mês. Isto acontece depois de o presidente da urbe, Júlio Parruque, ter visitado o clube para se inteirar da situação crítica em que se encontra.

“Desde a semana que o presidente esteve no clube apoiamos com 192 mil meticais e antes de ontem (entre terça e quarta-feira passadas) transferimos 500 mil meticais”, contou Muchanga, que espera que o valor minimize a situação salarial dos atletas.

O presidente do Desportivo da Matola, Sibusiso Simelane, confirmou o envio de 500 mil meticais. Mas anotou que o valor será usado para suprir despesas logísticas de alguns jogos, nomeadamente encargos inerentes às partidas realizadas em Nacala e Songo. Lembrar que em Maio o município da Matola alocou 1 milhão de meticais e mobilizou uma empresa que disponibilizou o mesmo montante ao clube.

Fonte: Jornaldesafio

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