PR e IFC discutem projectos estruturantes com impacto no emprego em Moçambique 

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O Presidente da República, Daniel Chapo, recebeu, nesta quarta-feira, em Yokohama, Japão, o  Director-Geral da Corporação Financeira Internacional (IFC),  Makhtar Diop, com quem discutiu oportunidades de cooperação nos  sectores da energia, agricultura e turismo. Do encontro resultou o  anúncio de uma missão da IFC a Moçambique, em Setembro,  para avançar com projecto nessas áreas. 

No final da audiência, Makhtar Diop explicou que a reunião permitiu aprofundar a cooperação com o Grupo Banco Mundial em Moçambique. “ [O encontro foi] para discutir o programa do Banco  Mundial, do Grupo do Banco Mundial em Moçambique. Foi uma  oportunidade de discutir o sector da energia, o sector da agricultura e  do turismo também”, afirmou. 

O responsável destacou que os sectores abordados são vitais para  enfrentar um dos maiores desafios que o continente enfrenta. 

Segundo Diop, a agenda incluiu iniciativas concretas, que estão a ser  preparadas para os próximos meses. “A discussão que tive hoje foi  especificamente sobre o projecto no sector da energia, no sector da  agricultura, e vamos organizar uma missão em Moçambique em  Setembro”, revelou. 

O Director-Geral da IFC adiantou ainda a sua intenção de  acompanhar pessoalmente os próximos passos. “E depois gostaria  pessoalmente de visitar o país para concretizar algumas iniciativas que  discuti com o senhor Presidente e os ministros”, acrescentou. 

A IFC, instituição do Grupo Banco Mundial, é especializada no apoio  ao sector privado nos países em desenvolvimento, com enfoque na  mobilização de investimentos, criação de empregos, fortalecimento  das empresas locais, ampliação do acesso a financiamento e  redução da pobreza. 

O encontro de Yokohama segue-se à visita do Presidente do Banco  Mundial, Ajay Banga, a Moçambique, realizada em Julho, na qual foi apresentada a visão estratégica de transformar o país num centro  regional de distribuição de energia eléctrica para a África Austral. 

Durante essa deslocação, Banga e o Chapo identificaram  o enorme potencial energético de Moçambique (hidroeléctrico, gás  natural, solar e eólico) como a base para impulsionar a  industrialização, o desenvolvimento agrícola e o turismo, com impacto  directo na criação de empregos.

Fonte: O País

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