Salim Valá Defende Sincronização Entre Megaprojectos e Políticas de Desenvolvimento do País

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O Ministro da Planificação e Desenvolvimento, Salim Cripton Valá, defendeu que os investimentos sociais realizados pelos megaprojectos em Moçambique precisam de estar sincronizados com as políticas e estratégias nacionais de desenvolvimento, para garantir impactos duradouros, inclusão social e mitigação de riscos. A posição foi expressa no acto de assinatura do memorando de entendimento entre a Agência de Desenvolvimento Integrado do Norte (ADIN) e a TotalEnergies, em Maputo.

Valá destacou que o memorando, que prevê 10 milhões de dólares em iniciativas sociais, deve ser entendido como um passo no caminho da transformação económica inclusiva. Sublinhou que o Governo reconhece a importância dos recursos naturais, mas pretende evitar uma economia excessivamente dependente do gás, grafite ou areias pesadas, valorizando também sectores como agricultura, pesca, transportes, logística e indústria.

“O nosso país precisa diversificar a sua economia e transformá-la, tornando-a menos dependente da exploração de recursos primários”, afirmou o Ministro, acrescentando que a ADIN desempenha um papel fundamental para assegurar o desenvolvimento equilibrado da região norte.

O governante defendeu ainda que os investimentos sociais devem ser avaliados no terreno: “Queremos ver iniciativas que tragam empregos, oportunidades de renda e melhorias concretas para as famílias dos distritos da província de Cabo Delgado”.

Entre os programas de apoio, destacou o Fundo de Garantia Mútua (250 milhões USD), o Fundo de Recuperação Empresarial (300 milhões MZN), a linha de crédito bonificada de 10 mil milhões MZN e o Fundo de Desenvolvimento Económico Local (824 milhões MZN), instrumentos que visam transformar o potencial em riqueza efectiva.

Na sua intervenção, o Ministro recordou ainda os pilares da Estratégia Nacional de Desenvolvimento 2025-2044, que incluem paz e estabilidade, transformação estrutural da economia, inclusão social e demográfica, infraestruturas modernas, sustentabilidade ambiental e economia circular.

Valá concluiu defendendo que as pequenas e médias empresas nacionais, em particular as criadas por jovens, devem ter acesso directo às oportunidades geradas pelos megaprojectos, garantindo que a riqueza criada não apenas beneficie investidores, mas também contribua para a redução da taxa de desemprego e para a transformação da vida das comunidades locais.

Fonte: O Económico

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