Messi e Cristiano Ronaldo: o fim de uma era que se aproxima

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Por: Gentil Abel

O futebol mundial poderá preparar-se para assistir ao desfecho de uma das maiores rivalidades da história do desporto. Lionel Messi e Cristiano Ronaldo, nomes incontornáveis do futebol, poderão estar prestes a disputar os seus últimos jogos por seleções num Mundial. Ainda nada é oficial, mas a idade, o desgaste competitivo e as próprias declarações de ambos apontam para um inevitável adeus.

Não se trata apenas de dois jogadores em fim de ciclo. Trata-se do fecho de uma era que moldou o futebol moderno, alimentou debates infindáveis e cativou milhões de adeptos em todo o mundo. Messi e Ronaldo não foram apenas protagonistas, foram símbolos de uma geração que viu no argentino o génio criativo e no português a força de superação.

Neste momento, o que está em causa não é apenas a despedida de dois atletas de elite, mas também uma transformação no imaginário colectivo do futebol. Quem cresceu a ver Messi e Ronaldo em campo terá dificuldade em aceitar que já não os verá mais com a camisola da Argentina ou de Portugal numa competição mundial. Os seus possíveis últimos jogos não serão apenas encontros desportivos: serão acontecimentos históricos, carregados de emoção e significado.

Ainda que novos talentos, como Kylian Mbappé, Lamine Yamal ou Erling Haaland, já se afirmem como rostos do futuro, a comparação será inevitável. Messi e Ronaldo não deixaram apenas números impressionantes; deixaram uma narrativa, uma rivalidade saudável que elevou o nível do futebol e obrigou cada um a superar-se constantemente.

No entanto, se este Mundial for o último para ambos, caberá aos adeptos reconhecer a dimensão deste momento. Não é o fim do futebol, mas o fim de uma era que dificilmente será repetida. E quando for a última vez que virem Messi ou Ronaldo envergarem a camisola das suas seleções, ficará também a sensação de termos sido privilegiados: testemunhámos, em tempo real, a grande rivalidade do desporto moderno.

O futuro continuará a produzir estrelas, mas a era Messi-Ronaldo entrará definitivamente para a história.

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