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Friday, September 19, 2025
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Detido suposto caçador furtivo na posse de duas armas em Chókwè

Resumo

Um alegado caçador furtivo de 80 anos foi detido com duas armas ilegais em Chókwè, Gaza. Suspeita-se que lidere quadrilhas criminosas na região. O Serviço Nacional de Investigação Criminal apreendeu uma AK-47 operacional, oito munições e uma Makarov. O detido afirma possuir as armas há 43 anos, negando envolvimento em crimes recentes. As autoridades vão investigar se as armas foram usadas em caça furtiva e assaltos na região. As armas serão analisadas balisticamente para determinar a sua utilização. Este caso eleva para oito o número de armas apreendidas em Gaza este ano, juntamente com 65 munições.

Um suposto caçador furtivo foi detido na posse ilegal de duas armas no distrito de Chókwè, na província de Gaza. O Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC) suspeita tratar-se de um  indivíduo que lidera quadrilhas que têm protagonizado vários crimes.

O indivíduo de 80 anos de idade foi detido após ter sido surpreendido na posse de duas armas de fogo e munições, na sua residência, em Matuba, no distrito de Chókwè, província de Gaza

O porta-voz do SERNIC, Zaqueu Mucambe, explica que a neutralização deste cidadão foi em flagrante delito, tendo sido apreendidas duas armas, uma AK-47, em estado operacional, e oito munições, além de uma arma de fogo do tipo Makarov, cujas condições técnicas ainda estão por se apurar.

Segundo o porta-voz, o cidadão em causa foi detido por posse de armas proibidas.

O SERNIC suspeita que as armas apreendidas, contendo oito munições, estivessem a ser usadas em incursões de caça furtiva no Norte da província de Gaza, bem como em diversos crimes, em Chókwè e nos distritos circunvizinhos.

“Segundo apurámos, ele adquiriu as armas há 43 anos. Ou seja, em 1983, e acredita-se que estas armas podem ter sido usadas para assaltos à mão armada, que se têm registado em alguns distritos, sobretudo na prática da caça furtiva.”

O indiciado assume estar na posse destas armas há 43 anos, mas nega qualquer envolvimento no mundo do crime. 

“Apanharam as armas debaixo da cama. São minhas e apanhei-as no mato, no tempo de guerra. Cometi o erro de não as apresentar às autoridades, no ano de 1983, durante a fuga da guerra. Nunca usei estas armas”, refutou.

O Serviço Nacional de Investigação Criminal avançou que as armas serão submetidas à balística, para aferir a sua operacionalidade, na sequência das investigações que visam apurar se há envolvimento de outros indivíduos no caso.

“As armas serão submetidas à perícia, à balística, para aferir-se até que ponto as mesmas foram usadas ao então estado operacional”, concluiu Mucambe.

Com este caso, sobe para oito o número de armas recuperadas, incluindo 65 munições na província de Gaza, neste ano.

Fonte: O País

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