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Tuesday, September 30, 2025
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Farmacêuticos de Moçambique querem mais emprego e formação contínua

Resumo

A Associação dos Farmacêuticos de Moçambique (AFARMO) reafirmou o compromisso de lutar por mais emprego e formação contínua na área farmacêutica durante a Semana do Farmacêutico. Sob o lema “Pensar na Saúde é Pensar no Farmacêutico”, a presidente da AFARMO, Bélia Muchanga, destacou os desafios enfrentados, como desemprego, falta de medicamentos e formação. A associação pretende usar a sua participação na Associação de Farmacêuticos dos Países de Língua Oficial Portuguesa para fortalecer a defesa da classe e dos pacientes. Os participantes da feira apelaram à valorização dos farmacêuticos e a um atendimento mais humano, enfatizando o papel crucial destes profissionais na orientação sobre medicamentos. A Semana do Farmacêutico continua com atividades que visam sensibilizar a sociedade para a importância dos farmacêuticos na saúde.

A Associação dos Farmacêuticos de Moçambique (AFARMO) reafirmou, neste sábado, durante uma feira de saúde realizada na Cidade de Maputo, o seu compromisso em lutar por mais oportunidades de emprego e formação contínua para os profissionais da área farmacêutica no país.

A actividade enquadra-se nas celebrações da Semana do Farmacêutico, que culmina no dia 25 de Setembro, data em que os profissionais param para reflectir sobre os desafios e conquistas da sua classe. Sob o lema “Pensar na Saúde é Pensar no Farmacêutico”, a edição deste ano tem como foco a valorização da profissão e a melhoria da qualidade dos serviços prestados à população.

Durante o evento, a presidente da AFARMO, Bélia Muchanga, destacou que o sector enfrenta ainda sérias dificuldades que comprometem o seu pleno funcionamento. “O desemprego, a falta de medicamentos e de oportunidades de formação contínua dentro do país são desafios que continuam a suscitar grande preocupação”, afirmou.

Muchanga garantiu ainda que a associação irá tirar proveito da sua participação na Associação de Farmacêuticos dos Países de Língua Oficial Portuguesa (AFPLP) para reforçar o posicionamento de Moçambique na defesa da classe e dos pacientes. “Vamos usar o nosso mandato na AFPLP para fortalecer a nossa voz e procurar soluções conjuntas que beneficiem os farmacêuticos e, sobretudo, os nossos pacientes”, acrescentou.

Além das declarações institucionais, os participantes da feira apelaram à maior valorização dos profissionais da farmácia e a um atendimento mais humano. “Precisamos de um atendimento mais humanizado. Os farmacêuticos têm um papel essencial na orientação ao uso dos medicamentos”, disse Aurora Chaúque, uma das visitantes. Gertrudes Cossa, outra participante, reforçou o apelo: “O farmacêutico deve ser visto como parte essencial da cadeia de saúde, e não apenas como um técnico que entrega medicamentos”.

A feira de saúde ofereceu atendimento gratuito aos cidadãos, incluindo aconselhamento sobre o uso racional de medicamentos e testagem para algumas doenças comuns, aproximando os profissionais da comunidade e reforçando a importância do seu papel na prevenção e promoção da saúde.

A Semana do Farmacêutico prossegue com outras actividades a nível nacional, sempre com o foco em sensibilizar a sociedade para o valor destes profissionais no sistema de saúde.

Fonte: O País

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