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Wednesday, September 24, 2025
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Chapo assegura a abertura de Moçambique para o investimento privado internacional 

O Presidente da República, Daniel  Chapo, afirmou esta segunda-feira, em Nova Iorque, que  Moçambique está a abrir-se cada vez mais ao investimento privado  internacional, através de reformas que visam criar um ambiente de  negócios competitivo e atractivo. 

O Chefe do Estado falava na Mesa Redonda organizada pelo Business  Council for International Understanding (BCIU), à margem da 80.ª  Sessão da Assembleia-Geral das Nações Unidas, sob o lema  Impulsionar o Crescimento Económico de Moçambique por via da  Diplomacia Económica.

Perante os membros corporativos do BCIU, uma organização sem fins  lucrativos sediada nos Estados Unidos que promove a cooperação  entre governos e empresas, o Presidente Chapo sublinhou a  importância da plataforma como espaço de diálogo estratégico. 

Este importante evento nos oferece uma oportunidade valiosa para  partilharmos a nossa visão estratégica de desenvolvimento de  Moçambique e apresentarmos as potencialidades do nosso país, e  sobretudo escutarmos as vossas ideias enquanto parceiros e  investidores globais, declarou. 

O estadista destacou o trabalho desenvolvido pelo BCIU na criação  de pontes sólidas entre os EUA e África. O vosso trabalho tem sido  essencial para o fornecimento das relações entre os Estados Unidos da  América e o nosso continente e, em particular, Moçambique, criando  pontos sólidos entre governos, empresas e sociedade, afirmou. 

No seu discurso, Chapo enumerou os sectores-chave que  representam oportunidades de negócios no país, incluindo infra estruturas, energia, minerais críticos, gás natural, agricultura, turismo e  corredores de desenvolvimento. Moçambique distingue-se pela  resiliência do seu povo, pela determinação em transformar o seu  imenso potencial em prosperidade, sublinhou. 

Entre os exemplos, destacou o papel estratégico do Corredor de  Nacala como plataforma de logística regional, com potencial de  ligação à Zâmbia, ao Botswana e à República Democrática do  Congo, bem como a interconexão com o Corredor de Lobito, em  Angola. O Chefe do Estado realçou ainda o apoio financeiro de cerca  de 4,7 mil milhões de dólares aprovado pelo U.S. Exim Bank para o  projecto de gás natural liquefeito (LNG) em Moçambique, o que, 

segundo disse, garante segurança para empresas norte-americanas  interessadas em investir. 

No sector energético, destacou ainda os projectos da Exxon Mobil,  Total e ENI na exploração de LNG, avaliados em cerca de 50 mil  milhões de dólares, bem como os planos para o desenvolvimento de  hidroeléctricas e energias renováveis. Há uma grande oportunidade  de investir no sector energético em Moçambique. É o único país que  tem todos os recursos para a construção de centrais eléctricas, a gás,  hidreléctricas, solar, eólica, para podermos produzir energia, frisou. 

O Presidente da República apontou também a exploração de  minerais críticos, como o grafite — com destaque para a produção da  empresa norte-americana Twigg em Balama, destinada a baterias de  veículos eléctricos — além do lítio e terras raras. Na frente do turismo,  referiu-se à entrada do grupo internacional AMAN, que irá construir o  seu primeiro hotel na África Subsariana em território moçambicano,  atraindo novas correntes de investimento para este sector. 

O Chefe do Estado referiu igualmente os avanços em digitalização,  inovação e parcerias público-privadas, sublinhando que o Governo  está a implementar medidas de simplificação legislativa e institucional  para facilitar negócios. 

Fonte: O País

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