Resumo
A Comissão Regional de Saúde das Américas do Banco Mundial e a Organização Pan-Americana da Saúde divulgaram um relatório alarmante sobre a falta de resiliência na atenção primária à saúde na América Latina e no Caribe. Estima-se que uma redução de 25% a 50% na prestação de cuidados primários de saúde devido a uma emergência poderia resultar em até 165 mil mortes evitáveis na região, incluindo mortes maternas, infantis e por doenças não-transmissíveis, além de gravidezes indesejadas. A pandemia da Covid-19 destacou as vulnerabilidades da região, com serviços essenciais em declínio e sistemas de saúde focados em hospitais. O relatório apela aos governos para implementarem um plano de ação com cinco prioridades, visando fortalecer os cuidados de saúde primários e tornar a resiliência uma prioridade política e económica para proteger vidas e reduzir desigualdades.
Projeções alarmantes

Um alerta para a região
Plano de cinco pontos:
- Expandir modelos de cuidados equitativos e abrangentes que prestem serviços a todos;
- Incorporar funções essenciais de saúde pública nos cuidados primários;
- Envolver comunidades na tomada de decisões, respeitando a diversidade cultural;
- Trabalhar a saúde em conjunto com outros setores;
- Garantir um financiamento sustentável, priorizando investimento público.
Fonte: ONU