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Saturday, October 4, 2025
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Sector das Comunicações e Transformação Digital intensifica educação em Segurança Cibernética

Resumo

O Ministério das Comunicações e Transformação Digital de Moçambique, em parceria com entidades internacionais, lançou um workshop para assinalar o Mês da Consciencialização sobre Segurança Cibernética. O evento visa educar sobre segurança digital, prevenir crimes cibernéticos e promover a proteção online. Igna Macule, Inspectora-Geral do Ministério, destacou a importância da partilha de informações e cooperação para lidar com incidentes cibernéticos. Moçambique está a consolidar a Rede Nacional de Equipas de Resposta a Incidentes Cibernéticos e a incentivar a academia a desenvolver cursos em segurança cibernética. O foco é criar uma sociedade digital mais segura e consciente, protegendo especialmente as crianças.

Sector das Comunicações e Transformação Digital intensifica educação em Segurança Cibernética

Decorreu hoje, no Hotel Radisson Blu, em Maputo, o Workshop de lançamento das actividades comemorativas do mês de Outubro, conhecido a nível internacional como o Mês da Consciencialização sobre Segurança Cibernética. Trata-se de uma iniciativa do Ministério das Comunicações e Transformação Digital (MCTD), através do Instituto Nacional de Tecnologias de Informação e Comunicação (INTIC), com o apoio da Embaixada dos Estados Unidos da América, em parceria com o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC).
A cerimónia de abertura foi presidida pela Inspectora-Geral do Ministério das Comunicações e Transformação Digital, Igna Macule, em representação do Ministro das Comunicações e Transformação Digital, Américo Muchanga.
O evento contou ainda com a presença de distintas personalidades do ecossistema digital moçambicano, incluindo o Chefe do Escritório do UNODC em Moçambique, António Vivo e a Directora do Centro de Formação Jurídica e Judiciária, Elisa Samuel.

Sob o lema “Moçambique com um espaço cibernético seguro, resiliente e uma sociedade consciencializada”, o evento tem como principal objectivo promover a educação e consciencialização sobre segurança digital, preparando os cidadãos e as instituições para lidar com um ambiente digital cada vez mais complexo e ameaçador. A iniciativa visa prevenir crimes cibernéticos, tráfico de pessoas, consumo de drogas e abusos contra crianças, fenómenos que se têm intensificado com o uso inadequado da Internet.
Durante a sua intervenção, a Dra. Igna Macule destacou que a prevenção e a resposta eficaz aos incidentes cibernéticos exigem a partilha de informações, coordenação e cooperação entre equipas técnicas, instituições públicas e privadas, e a sociedade em geral.
“Moçambique associa-se a esta celebração global da segurança cibernética para educar o cidadão, as instituições públicas e privadas sobre a importância da protecção no ambiente digital. Estamos comprometidos com a construção de uma sociedade digital mais segura, resiliente e consciente”, afirmou Igna Macule.
Nesse contexto, a Inspectora-Geral destacou o processo em curso de consolidação da Rede Nacional de Equipas de Resposta a Incidentes Cibernéticos (CSIRT). “Actualmente, encontram-se operacionais o CSIRT do Governo, a Unidade de Defesa Cibernética, o CSIRT da Rede de Instituições de Ensino Superior e de Investigação (MoRENet), entre outros”, disse.

Macule reforçou também o papel fundamental da academia no desenvolvimento de capacidades técnicas e científicas em segurança cibernética: “Incentivamos os dirigentes das instituições de ensino superior públicas e privadas a reverem os seus currículos, introduzindo cursos especializados em segurança cibernética e promovendo campanhas de sensibilização nas suas comunidades académicas,” acrescentou.
Enfatizando a protecção dos mais vulneráveis, a Inspectora-Geral reiterou. “A segurança digital das crianças e jovens é uma responsabilidade partilhada entre o Governo, o sector privado, a academia e a sociedade civil. A consciencialização em segurança cibernética é um compromisso colectivo e individual. Cabe a cada um de nós proteger as pessoas, as organizações e a soberania digital do país.”
Lourino Chemane, PCA do INTIC, sublinhou que este workshop marca o início de uma série de acções de sensibilização a decorrer ao longo do mês de Outubro, inseridas na implementação da Política de Segurança Cibernética e respetiva estratégia.“Estas acções visam educar os cidadãos e as organizações sobre os riscos e ameaças cibernéticas que impactam a vida pessoal, profissional e governamental, promovendo uma cultura nacional de cibersegurança e boas práticas digitais.”
Por sua vez, António Vivo, do UNODC, alertou que os ataques cibernéticos não afectam apenas indivíduos, mas também instituições. “A resposta passa por uma combinação entre capacitação, consciencialização e a implementação de planos sólidos de contingência. Ao disseminarmos boas práticas, fortalecemos a posição de Moçambique na luta contra os crimes cibernéticos.”
O evento que reuniu cerca de 100 participantes dentre eles, quadros do sector da Defesa, Academia e TIC, reforça o papel de Moçambique na luta contra o crime cibernético e na construção de um ecossistema digital mais seguro, preparado para os desafios da era digital.

Fonte: INTC

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