Resumo
A União Desportiva do Songo acusa a Liga Moçambicana de Futebol de prejudicar o seu ritmo competitivo ao não marcar um jogo, alegando favorecimento aos concorrentes na luta pelo título de campeão nacional de futebol. O líder do Moçambola, com 35 pontos, afirma que a decisão da LMF de não realizar o jogo da 16.ª jornada deixou a equipa sem competir durante três semanas, colocando em risco o seu desempenho físico e a possibilidade de perder jogos e pontos. A acusação foi confirmada por António Trigo, diretor desportivo da UD Songo, que considera a situação uma conspiração para prejudicar a equipa.
A acusação dos actuais líderes do Moçambola, com 35 pontos, começaram a ser veiculadas na terça-feira da semana passada e foram confirmadas, em contacto com a nossa Reportagem, por António Trigo, mais conhecido por Paulito, antigo médio da Selecção Nacional e director desportivo da UD Songo, para quem ao não marcar o jogo da 16.ª jornada, no qual a equipa da província de Tete receberia o Ferroviário de Maputo, no último fim-de-semana, a LMF fez com que os “hidroelétricos” ficassem três semanas consecutivas sem fazer um único jogo.
Para Paulito, não havendo motivos para não ter marcado a referida partida, a LMF conspirou para que a UD Songo perdesse ritmo competitivo, correndo riscos de, quando voltar a jogar, não estar bem fisicamente, perdendo jogos e pontos, o que será aproveitado pelos demais concorrentes ao título de campeão nacional.
Fonte: Jornaldesafio
