Fonte: O País
Chapo e Companhia de Pipeline Moçambique-Zimbabwe abordam desafios do oleoduto moçambique-zimbabwe

Durante o encontro, a CPMZ apresentou ao Chefe do Estado o funcionamento da companhia, os projectos em curso e os obstáculos enfrentados, além de receber orientações directas ao mais alto nível.
“Nós pedimos audiência e fomos recebidos pelo Presidente da República. Viemos apresentar ao Presidente da República a Companhia de Pipeline Moçambique-Zimbabwe, saudar a ele por ter sido eleito Presidente da República, apresentar-lhe o que nós fazemos e quais são os desafios daquilo que nós fazemos e recebermos de ele orientações”, declarou António Laice, membro do Conselho de Administração da CPMZ, falando à imprensa no final do encontro.
A CPMZ opera um oleoduto de aproximadamente 300 km que transporta produtos petrolíferos refinados desde 1982, constituindo uma parceria público-privada entre o Estado moçambicano e o sector privado.
“Portanto, nós fazemos o transporte por Pipeline de produtos líquidos de combustível para Zimbabwe e também do Zimbabwe para o Interland, e é um processo que nós desenvolvemos há 40 anos. É um processo que corre com sucesso porque nunca paramos, renovámos o tubo a funcionar e temos perspectivas de acompanhar o crescimento da economia do Zimbabwe e do Interland”, explicou Laice.
O executivo revelou ainda planos de expansão do oleoduto, inicialmente de dois milhões para três milhões de metros cúbicos, actualmente em execução, e um novo projecto para elevar a capacidade para cinco milhões de metros cúbicos.
“Por isso, ao longo do tempo vamos aumentando a capacidade do Pipeline de dois milhões para três milhões de metros cúbicos, e agora estamos no projecto de aumentar a capacidade de três milhões para cinco milhões de metros cúbicos, e apresentámos essa perspectiva ao Presidente da República”, acrescentou.
Durante a reunião, a CPMZ também apresentou desafios relacionados com o Porto da Beira, apontando a necessidade de reforço da infra estrutura para acompanhar o crescimento do transporte de combustíveis e enfrentar a concorrência de outros portos regionais.
“Apresentámos também ao Presidente da República alguns desafios que estão relacionados com a capacidade do Porto da Beira, não só por causa do transporte de combustível, porque nós também estamos preocupados com o desenvolvimento do Porto da Beira como ponto fulcral do corredor da Beira, face à concorrência que outros portos oferecem ao Interland”, sublinhou Laice.
O membro do Conselho de Administração da CPMZ concluiu afirmando que o Presidente Daniel Chapo mostrou-se sensível às questões levantadas. “E colocámos as questões ao Presidente e o Senhor Presidente deu-nos a certeza das suas preocupações também com essa situação e que há caminhos que nós vamos percorrer para ultrapassar esses desafios”, disse Laice.
Fonte: O País
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