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Thursday, October 23, 2025
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Sasol Entre As Empresas Mais Transparentes No Sector Extractivo E Reforça Compromisso Com Boas Práticas De Governação

Distinguida pelo CIP na 5.ª edição do Índice de Transparência do Sector Extractivo, a Sasol Moçambique é apontada como exemplo de integridade corporativa e transparência ambiental num sector ainda marcado por elevados níveis de opacidade.

A Sasol Moçambique destacou-se na 5.ª edição do Índice de Transparência do Sector Extractivo (ITSE 2025), publicado pelo Centro de Integridade Pública (CIP), com uma pontuação de 73,68%, posicionando-se entre as três empresas mais transparentes do país. A empresa recebeu distinção especial pela sua abordagem ambiental e de governação corporativa, reforçando o seu compromisso com boas práticas e comunicação responsável no sector de hidrocarbonetos.

Transparência Como Pilar Da Sustentabilidade

Segundo o relatório do CIP, a Sasol “demonstrou consistência e proactividade na divulgação de informação ambiental, social e fiscal”, num contexto em que 79% das empresas moçambicanas permanecem na faixa de opacidade (0–19,99%).

O Director-Geral e Vice-Presidente da Sasol Moçambique, Ovídio Rodolfo, considera que a transparência é um valor intrínseco à cultura da empresa e parte integrante da sua estratégia de sustentabilidade.

“A transparência é parte da boa governação e deve integrar o ADN das empresas. Quando partilhamos informação, fortalecemos a confiança pública e contribuímos para a sustentabilidade do sector”, afirmou Ovídio Rodolfo.

Modelo de Comunicação e Prestação de Contas

A Sasol tem procurado institucionalizar a comunicação corporativa de forma contínua e acessível, tanto a nível comunitário como nacional.

“Para além das nossas actividades operacionais, fazemos um trabalho consistente de partilha de informação através de vários canais de comunicação — redes sociais, imprensa e encontros presenciais”, explicou Ovídio Rodolfo.

A empresa realiza reuniões trimestrais com líderes comunitários, autoridades distritais e representantes do Governo, conhecidas localmente como “mabulu” — encontros que promovem transparência local, escuta activa e monitoria social das operações da empresa.

“Nestes encontros, partilhamos dados sobre as nossas contribuições fiscais, a criação de energia, o desempenho ambiental e o desenvolvimento das pequenas e médias empresas. É uma forma de mostrar que a transparência não é teórica — é praticada no terreno”, sublinhou.

Reconhecimento e Boas Práticas

O CIP reconheceu a Sasol com menção honrosa pela governação corporativa e responsabilidade social, e prémio de mérito ambiental, destacando “a coerência entre discurso e prática”.

“Mesmo num ambiente institucional adverso à divulgação de dados, a Sasol prova que é possível praticar transparência real e mensurável”, refere o relatório.

Segundo o CIP, a postura da Sasol “deve servir de modelo para o sector de hidrocarbonetos e mineração, onde a resistência à divulgação de informação ainda é predominante”.

Responsabilidade e Compromisso Futuro

Para Ovídio Rodolfo, o reconhecimento do CIP reforça o compromisso da empresa com integridade, prestação de contas e sustentabilidade.

“O nosso compromisso é natural, porque não se está a exigir nada além de bons princípios de governação. Este trabalho deve continuar e aprofundar-se”, destacou.

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p style=”margin-top: 0in;text-align: justify;background-image: initial;background-position: initial;background-size: initial;background-repeat: initial;background-attachment: initial”>A Sasol defende que a transparência deve ser vista como um activo estratégico, essencial para atrair investimento, fortalecer a confiança pública e garantir que a exploração dos recursos naturais se traduz em desenvolvimento económico e social efectivo.

Fonte: O Económico

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