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Thursday, October 30, 2025
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Gueta Chapo lança programa “Empodera” para desenvolver o potencial da mulher e da rapariga

Resumo

A Primeira-Dama de Moçambique, Gueta Chapo, lançou o programa Empodera em Nampula, visando combater a violência de género e promover o empoderamento das mulheres e raparigas. A iniciativa pretende criar oportunidades para que possam contribuir para o desenvolvimento das comunidades. Gueta Chapo destacou a necessidade de mudança de mentalidades para erradicar a violência, apelando à sociedade para se unir nesta missão. O programa visa formar provedores de serviços, digitalizar centros de atendimento, assistir sobreviventes e sensibilizar 10 milhões de pessoas até 2029. O evento contou com representantes governamentais, parceiros de cooperação e organizações da sociedade civil, terminando com um compromisso coletivo contra a violência de género.

A Primeira-Dama de Moçambique, Gueta Chapo, procedeu, nesta quarta-feira, na cidade de Nampula, o lançamento oficial do programa Empodera, uma iniciativa do Ministério do Trabalho, Género e Acção Social que visa fortalecer a resposta à violência baseada no género e promover o empoderamento e a resiliência das raparigas.

A iniciativa Empodera visa criar oportunidades para que as mulheres e raparigas possam desenvolver plenamente o seu potencial e contribuir activamente para o progresso social, económico e cultural das suas comunidades.

A cerimónia de lançamento do programa de empoderamento da mulher e da rapariga, Empodera, foi orientada pela Primeira-Dama da República de Moçambique, Gueta Selemane Chapo, e a iniciativa será implementada em 63 distritos do país, entre 2025 e 2029.

Na sua intervenção, a Primeira-Dama de Moçambique começou por deixar um apelo à sociedade em relação ao sofrimento invisível que continua a marcar a vida de milhares de mulheres e raparigas.

“Só no primeiro semestre de 2025, foram registados mais de nove mil casos de violência baseada no género, dos quais cerca de 85% tiveram como vítimas mulheres e raparigas. Estes números representam vidas marcadas por dor. São apenas a face visível de uma realidade que é ainda mais ampla”, afirmou.

Gueta Chapo destacou os avanços registados no campo legislativo e institucional, ainda que não sejam suficientes para proteger a mulher e a rapariga, sublinhando que a mudança de comportamento é condição indispensável para erradicar a violência. “Há muita mulher, há muita rapariga ainda a sofrer. Por isso, não podemos limitar-nos a punir os agressores. Precisamos de transformar mentalidades, educar comunidades e cultivar o respeito e a empatia”, disse.

Com o lançamento do programa Empodera, que também visa fortalecer os serviços de prevenção e resposta à violência baseada no género, melhorar a coordenação entre as instituições e ampliar o acesso das vítimas ao apoio que merecem, Gueta Chapo quer resultados mais visíveis desta luta.

“Até 2029, queremos ver 24 mil provedores de serviços treinados, 51 centros de atendimento digitalizados, 13 mil sobreviventes assistidas e 10 milhões de pessoas sensibilizadas”, frisou.

No seu discurso, Gueta Chapo apelou a todos os sectores para que se mantenham firmes e coordenados nesta missão. “Exorto as instituições de saúde, acção social, polícia, justiça e as organizações da sociedade civil a continuarem firmes. Mas precisamos também que cada moçambicano seja um agente de mudança, nas famílias, nas escolas, nas igrejas, nas comunidades”, destacou.

O lançamento do Empodera contou com a presença de representantes governamentais, parceiros de cooperação, organizações da sociedade civil e centenas de mulheres, jovens e líderes comunitários. Num gesto simbólico, a Primeira-Dama fez os presentes repetirem em uníssono o compromisso: “Não à violência baseada no género”.

Fonte: O País

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