Por: Lurdes Almeida
Comerciantes afectados pelas obras manifestaram, recentemente, seu descontentamento com o prolongado atraso na conclusão do novo Mercado Central de Quelimane, uma infraestrutura considerada essencial para o fortalecimento do comércio local.
Conforme relatos dos vendedores, a promessa de entrega do mercado já ultrapassou vários prazos anunciados pelas autoridades municipais, deixando centenas de trabalhadores em condições precárias.
“Estamos cansados de esperar. Cada dia que passa sem o mercado pronto é um dia de prejuízo para nós”, afirmou Teresa, vendedora de hortícolas há 10 anos. Ela e outros comerciantes apelam por maior transparência e celeridade por parte do governo local.
Até então, a edilidade não se pronunciou sobre os motivos do atraso, mas os comerciantes exigem respostas e medidas paliativas para garantir condições mínimas de trabalho enquanto aguardam a conclusão do projecto.
Enquanto, a entrega do novo mercado não se concretiza, os comerciantes seguem trabalhando em espaços improvisados, sem bancas nem coberturas adequadas, expostos à falta de segurança, higiene e saneamento básico. E, esse atraso representa uma queda nas vendas e maior exposição a riscos sanitários e sociais.
Vale recordar que, desde o ano passado, o Mercado Central de Quelimane está em obras e deveria ter sido entregue no primeiro semestre de 2025. No entanto, até o momento, não há uma nova previsão oficial para a sua inauguração.






