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Oleoduto Beira–Ndola Avança em 2026 e Consolida Nova Agenda Energética Regional

Resumo

Com um investimento superior a 1,5 mil milhões de dólares, o oleoduto Beira-Ndola de 1 500 quilómetros ligará Moçambique à Zâmbia, promovendo a segurança energética regional. Previsto para 2026, após estudos de viabilidade, o projeto permitirá o transporte de 3,5 milhões de toneladas de combustíveis refinados anualmente, reduzindo custos e riscos do transporte rodoviário. Além de criar empregos e oportunidades de negócio, reforçará a posição logística da Beira. Visto como um modelo de integração regional, o projeto visa fortalecer a cooperação energética entre os países e consolidar Moçambique como líder regional em segurança energética, aproveitando a descoberta de gás natural. Este empreendimento representa um marco na cooperação económica regional, destacando o papel de Moçambique como plataforma de conectividade energética e comercial na África Austral.

Com um investimento estimado em mais de 1,5 mil milhões de dólares, o oleoduto de 1 500 quilómetros ligará o Porto da Beira à cidade zambiana de Ndola, reforçando a segurança energética regional e a posição geoestratégica de Moçambique no corredor da SADC.

O projecto do oleoduto Beira–Ndola, que ligará o Porto da Beira (Moçambique) à cidade de Ndola (Zâmbia), deverá avançar em 2026, após a conclusão, no próximo mês, dos estudos de viabilidade técnica e financeira. Com uma extensão de 1 500 quilómetros e um custo superior a 1,5 mil milhões de dólares, a infra-estrutura será um dos maiores empreendimentos energéticos e logísticos da África Austral, promovendo uma nova etapa de cooperação económica entre os dois países.

Um Projecto Estratégico para Moçambique e Zâmbia

Segundo fonte governamental citada pelo Notícias, o processo de avaliação técnica está na fase final, e os passos subsequentes à concretização do projecto serão definidos no primeiro semestre de 2026.

O empreendimento permitirá o transporte anual de 3,5 milhões de toneladas métricas de combustíveis refinados, reduzindo significativamente o custo e o risco do transporte rodoviário de produtos petrolíferos, actualmente efectuado por centenas de camiões-cisterna que percorrem as estradas entre a Beira e a Zâmbia.

O plano prevê ainda a construção de estações de armazenamento e infra-estruturas complementares nas duas extremidades do traçado, o que aumentará a capacidade logística de ambos os países.

Cooperação Bilateral e Impacto Regional

O ministro dos Recursos Minerais e Energia, Estêvão Pale, afirmou que o projecto constitui “um marco de interdependência e progresso partilhado entre Moçambique e a Zâmbia”, destacando que a nova infra-estrutura “contribuirá para a segurança energética regional e para o equilíbrio da balança comercial moçambicana”.

O acordo enquadra-se num novo ciclo de governação conjunta entre as autoridades dos dois países, voltado para projectos estratégicos transfronteiriços e integração energética no seio da SADC.

Para o Governo moçambicano, o Beira–Ndola será um projecto-âncora da cooperação regional, com potencial para atrair novos investimentos privados, especialmente no sector de energia e logística.

Benefícios Económicos e Sociais

Além da redução de custos de transporte e do impacto ambiental positivo, o oleoduto deverá criar centenas de empregos directos e indirectos durante a fase de construção, e novas oportunidades de negócios locais na etapa de operação e manutenção.

O empreendimento será ainda determinante para reforçar o papel da Beira como plataforma logística multimodal, aproveitando a conectividade entre o porto, o corredor ferroviário e as rotas regionais de exportação.

Segundo o Ministério dos Recursos Minerais e Energia, o projecto contribuirá também para reduzir a dependência zambiana de corredores alternativos mais longos e onerosos, fortalecendo a cooperação energética regional e o equilíbrio comercial entre os dois países.

Perspectiva e Integração Regional

O Beira–Ndola é visto como um modelo de integração infra-estrutural e energética da África Austral, podendo servir de referência para projectos semelhantes que liguem países sem acesso directo ao mar a portos estratégicos regionais.

Com a descoberta de gás natural em Moçambique e o início da sua exploração comercial no Norte do país, o Executivo pretende consolidar-se como líder regional de estabilidade e segurança energética, integrando iniciativas de transporte e distribuição de combustíveis, gás e energia eléctrica.

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p style=”margin-top: 0in;text-align: justify;background-image: initial;background-position: initial;background-size: initial;background-repeat: initial;background-attachment: initial”>A implementação deste projecto simboliza uma nova etapa da cooperação económica regional, reafirmando o papel de Moçambique como corredor de desenvolvimento da SADC e plataforma de conectividade energética e comercial do subcontinente africano.

Fonte: O Económico

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