Resumo
O torneio de boxe "Sexta no Ringue", organizado pela Federação Moçambicana de Boxe em Maputo, regressa com a segunda ronda após seis meses sem competições locais. O evento, que decorre quinzenalmente no pavilhão da Universidade Eduardo Mondlane, visa proporcionar rodagem aos pugilistas da cidade, incluindo membros da Seleção Nacional. Com seis jornadas previstas, a competição conta com participantes de ambos os sexos e oferece prémios monetários para incentivar os atletas. Embora inicialmente planeada como um torneio aberto a todo o país e estrangeiros, questões logísticas levaram a Federação a limitar a participação aos residentes locais. O "Sexta no Ringue" é visto como uma oportunidade crucial para os pugilistas de Maputo, que enfrentam dificuldades financeiras para competir regularmente.
A prova é essencialmente um torneio de rodagem para os pugilistas da cidade de Maputo, que estão há cerca de seis meses sem competição, não obstante alguns deles constituírem o núcleo duro da Selecção Nacional. Segundo o secretário-geral da FMBoxe, António Hélio, o “Sexta no Ringue” compreenderá seis jornadas, todas a serem disputadas às sexta-feiras, quinzenalmente, no Pavilhão da Universidade Eduardo Mondlane, havendo possibilidade de se utilizar outros recintos, como o Pavilhão do Maxaquene ou o recinto do Estádio Nacional do Zimpeto.
A prova conta com pugilistas de ambos os sexos, sendo que inicialmente havia expectativas de se envolver atletas de todas as províncias que movimentam o boxe, além de alguns estrangeiros.
Os que mais se destacarem, além de troféus e medalhas, têm sido agraciados com premiação monetária, visando estimular os atletas. Inicialmente, a FMBoxe havia pensado em organizar um “open” que devia abranger pugilistas de todo o país e estrangeiros, mas questões de vária ordem, entre logísticas e organizacionais, fizeram com que aquele organismo recuasse da decisão.
Mesmo assim, o “Sexta no Ringue” é visto como uma oportunidade de rodagem, sobretudo, para atletas da cidade de Maputo, que não competem há seis meses devido à manifesta incapacidade financeira da associação local para a realização de provas.
Fonte: Jornaldesafio






