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Tuesday, November 11, 2025
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Sector Privado Apresenta Nova Agenda de Reformas Durante a XX CASP

Resumo

Durante a XX Conferência Anual do Sector Privado (CASP) em Moçambique, foi apresentado um novo pacote de reformas económicas pelo sector privado, visando acelerar a competitividade do país e atrair investimento. Sob o lema "Reformar para Competir: Caminhando para o Relançamento Económico", a agenda inclui medidas estruturantes nas áreas de infraestruturas, energia, competitividade industrial, fiscalidade, agricultura, turismo e governação corporativa. O Presidente da CTA destacou a importância destas reformas para fortalecer o tecido empresarial e tornar Moçambique mais atraente ao investimento. O Governo e a CTA também avaliaram o progresso das reformas em curso, reforçando a parceria público-privada para remover barreiras administrativas e simplificar processos. O objetivo é reforçar a confiança e competitividade do país, tornando-o mais atraente para investidores e integrado na economia regional.

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p style=”margin-top: 0in;text-align: justify;background-image: initial;background-position: initial;background-size: initial;background-repeat: initial;background-attachment: initial”>Plano propõe medidas de impacto rápido e estruturante para relançar a competitividade de Moçambique e reforçar o diálogo público-privado

O sector privado moçambicano vai apresentar, durante a XX Conferência Anual do Sector Privado (CASP), um novo pacote de reformas económicas concebido para acelerar a competitividade do país, atrair investimento e consolidar o processo de relançamento económico.
A conferência, que decorre de 12 a 14 de Novembro no Centro Internacional de Conferências Joaquim Chissano, realiza-se sob o lema “Reformar para Competir: Caminhando para o Relançamento Económico”.

Uma Agenda Centrada em Reformas Estruturantes

O Presidente da CTA, Álvaro Massingue, apresentou os eixos centrais da nova Agenda de Reformas, a ser debatida e validada no encontro, sublinhando que se trata de um pacote realista, com impacto rápido e estruturante, desenhado para fortalecer o tecido empresarial e tornar Moçambique mais atractivo ao investimento.

Entre as áreas prioritárias, destacam-se as infra-estruturas e a logística, com enfoque na reabilitação progressiva de estradas e na implementação da Janela Única Logística Nacional, a energia e os combustíveis, visando garantir fornecimento estável e competitivo, e a competitividade industrial, com ênfase na inclusão das pequenas e médias empresas.
A agenda abrange ainda fiscalidade, agricultura e logística pós-colheita, turismo e conectividade, bem como sustentabilidade empresarial e governação corporativa.

“As reformas que apresentaremos traduzem a visão do sector privado para os próximos 12 meses — são medidas de efeito prático, orientadas para o investimento, a produtividade e a criação de emprego”, afirmou Álvaro Massingue.

Compromisso e Alinhamento com o Governo

Durante o XII Conselho de Monitoria do Ambiente de Negócios (CMAN), realizado em Maputo, o Governo e a CTA avaliaram o nível de execução das reformas em curso no âmbito do Diálogo Público-Privado (DPP) e delinearam novas acções para acelerar o seu impacto.

O Ministro da Economia e Finanças, Basílio Muhate, destacou a importância da parceria entre o Executivo e o sector privado, reafirmando que o Governo continua empenhado em remover barreiras administrativas e simplificar os processos que afectam o ambiente de negócios.

“O envolvimento do sector privado é crucial. Só com alinhamento e articulação poderemos atingir os objectivos de desenvolvimento sustentável que Moçambique ambiciona”, declarou Muhate, sublinhando que a eficiência da administração pública e a digitalização de processos serão prioridades.

Reformas para Reforçar a Confiança e a Competitividade

A nova agenda da CTA enquadra-se numa visão mais ampla de modernização económica, procurando dotar o país de infra-estruturas logísticas modernas, regras fiscais claras e maior estabilidade operacional.
A CTA propõe também o ajuste das taxas tributárias de acordo com a dimensão e natureza das empresas, para incentivar a formalização e o investimento privado.

Segundo Massingue, o objectivo final é melhorar o ambiente de negócios, reduzir custos operacionais e reforçar a confiança do investidor, consolidando Moçambique como um mercado competitivo e integrado na economia regional.

Fonte: O Económico

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