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Thursday, November 13, 2025
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Vacinas: por que ainda são tão importantes?

Resumo

As vacinas desempenham um papel crucial na prevenção de doenças e na proteção da saúde pública, reduzindo infeções graves como sarampo, tétano, difteria e poliomielite. Em Moçambique, o Programa Alargado de Vacinação oferece vacinas gratuitas em unidades de saúde e campanhas comunitárias, contribuindo para diminuir a mortalidade infantil e controlar surtos de doenças. A vacinação, recomendada desde o nascimento, segue um calendário definido pelas autoridades de saúde, incluindo reforços ao longo da infância e adolescência. Além de proteger individualmente, a imunização em massa reduz a circulação de agentes infecciosos, beneficiando grupos vulneráveis como bebés, idosos e doentes crónicos. Apesar dos avanços, existem desafios como o acesso limitado em zonas rurais e a desinformação. Autoridades de saúde e organizações parceiras trabalham na sensibilização, transporte adequado de vacinas e formação de profissionais para manter altas taxas de cobertura vacinal e prevenir o ressurgimento de doenças controladas.

Por: Gelva Aníbal

As vacinas continuam a desempenhar um papel essencial na prevenção de doenças e na proteção da saúde pública. São responsáveis pela redução significativa de infeções graves que, durante décadas, causaram elevada mortalidade em todo o mundo. Doenças como sarampo, tétano, difteria e poliomielite diminuíram de forma expressiva graças aos programas de imunização.

Em Moçambique, o Programa Alargado de Vacinação garante a administração gratuita de vacinas básicas em unidades sanitárias e campanhas comunitárias. Esta estratégia tem contribuído para reduzir a mortalidade infantil e controlar surtos de doenças transmissíveis. A vacinação é recomendada desde o nascimento e segue um calendário definido pelas autoridades de saúde, que inclui reforços ao longo da infância e adolescência.

A importância das vacinas não se limita à proteção individual. Quando uma grande parte da população está imunizada, diminui a circulação de agentes infecciosos, protegendo também pessoas mais vulneráveis, como bebés, idosos e indivíduos com doenças crónicas. Este efeito coletivo reduz internamentos, limita a propagação de doenças e alivia a pressão sobre os serviços de saúde.

Apesar dos progressos, ainda existem desafios. Em algumas zonas rurais, o acesso à vacinação é dificultado pela distância entre comunidades e unidades de saúde, pela escassez de meios de transporte e pela falta de informação clara. Em certos casos, persistem mitos e receios associados às vacinas, que podem atrapalhar a adesão das famílias aos programas de imunização.

As autoridades de saúde e organizações parceiras continuam a reforçar estratégias de sensibilização, transporte de vacinas com cadeia de frio garantida e formação de profissionais. A prioridade é manter altas taxas de cobertura vacinal para prevenir o reaparecimento de doenças já controladas.

A vacinação é reconhecida globalmente como uma das medidas mais seguras e eficazes para prevenção de doenças. Quando acompanhada de informação adequada e acesso regular, contribui para a construção de comunidades mais saudáveis e resilientes.

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