Resumo
De 18 a 24 de novembro assinala-se a Semana Mundial de Conscientização sobre a Resistência a Antimicrobianos. A resistência a medicamentos torna as infeções mais difíceis de tratar, aumentando o risco de propagação de doenças graves. A OMS aprovou um Plano de Ação Global em maio para combater este problema, visando sensibilizar e educar sobre o uso adequado de antibióticos. A pesquisa para tuberculose e patógenos resistentes é urgente. O tema deste ano é "Aja agora: proteja o nosso presente, garanta o nosso futuro", destacando a necessidade de medidas ousadas para combater a resistência antimicrobiana. A sensibilização e investimento continuam a ser insuficientes, sendo crucial priorizar ações estratégicas nos setores da saúde humana, animal e ambiental.
Como consequência, as infeções tornam-se mais difíceis de tratar, e aumenta o risco de propagação de doenças graves e até de morte. Quando a resistência aos medicamentos aumenta, os antibióticos e outros medicamentos antimicrobianos tornam-se ineficazes.
Plano de Ação Global
A 68ª Assembleia Mundial da Saúde, o maior órgão deliberativo da Organização Mundial da Saúde, OMS, aprovou em maio um Plano de Ação Global para combater o problema crescente da resistência aos antibióticos e outros medicamentos antimicrobianos.
Um dos principais objetivos é melhorar a sensibilização e a compreensão através de uma comunicação, educação e formação eficazes.
A Semana Mundial de Conscientização quer incentivar as melhores práticas entre o público, as partes interessadas da One Health e os formuladores de políticas, que desempenham um papel fundamental na redução do surgimento e da disseminação da iniciativa.
Urgência e ousadia
O tema deste ano é: “Aja agora: proteja o nosso presente, garanta o nosso futuro”.
A OMS afirma que existe uma necessidade urgente de tomar medidas ousadas e unidas para combater a resistência antimicrobiana, que prejudica a saúde, os sistemas alimentares, o ambiente e as economias em todo o mundo.
Embora as infeções resistentes aos medicamentos estejam aumentando, a sensibilização, o investimento e a ação ainda são insuficientes.
O investimento a longo prazo e ações estratégicas nos setores da saúde humana, animal e ambiental, devem ser priorizadas. Reforçar a vigilância, garantir o acesso equitativo a medicamentos e diagnósticos de qualidade, promover a inovação e construir sistemas resilientes requerem compromisso e recursos a longo prazo.
Fonte: ONU






