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Wednesday, November 19, 2025
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Especialistas Debatem o Fortalecimento dos CSIRTs Sectoriais em Moçambique

Resumo

Especialistas discutiram o fortalecimento dos CSIRTs sectoriais em Moçambique durante a Conferência Internacional de Segurança Cibernética. O debate focou-se na criação e capacitação de CSIRTs em setores como finanças, telecomunicações e energia, destacando a importância da coordenação do CSIRT Nacional e da Rede Nacional de CSIRTs de Moçambique. Os oradores enfatizaram a necessidade de apoio da gestão, investimento em recursos humanos e tecnológicos, formação especializada e colaboração interna e externa para uma resposta eficaz a ameaças cibernéticas. Onélio Zavala apresentou as atividades do nCSIRT.mz, incluindo capacitação de profissionais, resposta a incidentes e cooperação internacional, visando aumentar a resiliência digital do país e proteger cidadãos e infraestruturas críticas.

Especialistas Debatem o Fortalecimento dos CSIRTs Sectoriais em Moçambique

No terceiro dia da Conferência Internacional de Segurança Cibernética de Moçambique, realizada a 19 de Outubro, decorreu a sessão subordinada ao tema “Estabelecimento e Capacitação de CSIRTs Sectoriais em Moçambique”.

O objectivo principal foi debater estratégias, ferramentas e parcerias necessárias para a criação e o fortalecimento técnico de CSIRTs em sectores-chave, tais como finanças, telecomunicações, energia, educação, transportes e administração pública.

A sessão destacou igualmente o papel de coordenação do CSIRT Nacional e a relevância da Rede Nacional de CSIRTs de Moçambique, fundamentais para promover a cooperação, a partilha de informação e uma resposta coordenada a ameaças cibernéticas.

Moderado por Rufino Taula, representante da DataServ, o painel contou com três oradores: Onélio Zavala, representante do nSIRT.mz; Inalda Ernesto, representante do CSIRT do Governo; e Miceles Chemane, representante da ERIST.

Durante o debate, os especialistas analisaram os principais desafios e oportunidades do sector, defendendo que o sucesso de um CSIRT depende do apoio da gestão, do investimento em recursos humanos e tecnológicos, da formação especializada e da interacção colaborativa, tanto interna como externa, para garantir uma resposta eficaz aos desafios da segurança cibernética.

Onélio Zavala, representante do nSIRT.mz, apresentou as principais actividades desenvolvidas pelo nCSIRT.mz, nomeadamente a capacitação de profissionais, o desenvolvimento e fortalecimento do ecossistema nacional de segurança cibernética, a resposta a incidentes, a análise de vulnerabilidades, a prevenção e combate aos crimes cibernéticos, a cooperação internacional e a participação no Índice Global de Segurança Cibernética.

Estas acções, segundo explicou, visam melhorar a resiliência digital do país e proteger cidadãos, instituições e infra-estruturas críticas.

Zavala acrescentou que a Estratégia Nacional de Segurança Cibernética define a visão, missão e objectivos estratégicos para proteger o espaço cibernético nacional, incluindo a protecção das infra-estruturas críticas de informação e o fortalecimento dos quadros legal, técnico e operacional.

Para o representante do nSIRT.mz, “A segurança cibernética não é um departamento. É uma responsabilidade colectiva. É confiança. É futuro.”

A oradora Inalda Ernesto destacou a responsabilidade de garantir a segurança das infra-estruturas das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs). Contudo, apontou a escassez de pessoal técnico qualificado e a falta de formações especializadas como alguns dos principais desafios do sector.

Por sua vez, Miceles Chemane, representante da Equipe de Resposta a Incidentes de Segurança nas Redes de Telecomunicações (ERIST), frisou que, em redes de telecomunicações, é crucial garantir a protecção rápida e eficaz contra ameaças cibernéticas, minimizando danos e interrupções. “Esta equipa permite identificar, conter e mitigar ataques rapidamente, mantendo a continuidade dos serviços essenciais e preservando a confiança dos utilizadores”, disse Miceles.

Os especialistas concluíram que o CSIRT é uma peça-chave na estratégia nacional e organizacional de cibersegurança, sendo essencial para a prevenção e resposta rápida a incidentes, assegurando a integridade dos sistemas e reforçando a confiança dos utilizadores e da sociedade.

Fonte: INTC

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