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Friday, November 21, 2025
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Ordem defende contratação de mais médicos especialistas 

Resumo

Moçambique enfrenta escassez de médicos, com apenas 60 especialistas em Medicina Interna para uma população de 33 milhões de habitantes. A Ordem dos Médicos alerta para a sobrecarga resultante, prejudicando os serviços de saúde devido à falta de equipamentos e material médico-cirúrgico. A situação é agravada pela falta de médicos especialistas, levando o país a depender de profissionais estrangeiros. O bastonário da Ordem dos Médicos destaca a necessidade de investimento na formação de especialistas, sublinhando a escassez de médicos em geral e especialistas em particular. O país procura soluções para melhorar a prestação de serviços de saúde, visando fortalecer a classe médica e alcançar a auto-suficiência na área da saúde.

O país tem apenas seis mil médicos, pararesponder a mais de 33 milhões de habitantes, dos quais somente 60 são de Medicina Interna. A Ordem dos Médicos diz que o problema está a causar sobrecarga, o que compromete a prestação de serviços de saúde.

A falta de equipamentos e de material médico-cirúrgico nas unidades sanitárias é um problema já conhecido, que limita a prestação dos serviços de saúde, mas que é agravado pela falta de médicos especialistas.

Os poucos que existem queixam-se de sobrecarga.  “Precisamos de meios para poder tratar os pacientes,  meios de diagnóstico a altura e expandir os centros de formação de médicos especialistas. O país tem estado a recorrer aos médicos internacionais. A ideia é adoptar um sistema em que haja auto-suficiência nesta área. Na Ordem dos Médicos, estão inscritos cerca de seis mil médicos, mas, devido à situação financeira, muitos há que não conseguem inscrever-se e colocar em prática, porque estão desempregados”, disse Gilberto Manhiça, bastonário da Ordem dos Médicos de Moçambique.

Uma das áreas afectadas pela falta de médicos é a Medicina Interna. O bastonário da Ordem dosMédicos fala da necessidade de maior investimento na formação especializada.

“Temos falta de médicos de clínica geral,  mas o maior défice é de médicos especialistas. O rácio recomendado pela OMS é de um médico para mil pacientes,  mas nós estamos muito longe disso, o que pode resultar em sobrecarga e desigualdades.”

Gilberto Manhiça falava nesta quinta-feira, na Cidade de Maputo, à margem do I Congresso Nacional de Medicina Interna.  No evento, foram apresentados os principais problemas e possíveis soluções para melhorar a prestação dos serviços de saúde.

“O que pretendemos é unificar a classe médica, porque percebemos que há necessidade de fortalecimento, uma vez que o número de médicos especialistas que temos está aquém das necessidades do país”, disse Clotilde Nhantave, presidente do Congresso de Medicina Interna.

O I Congresso Nacional de Medicina Interna termina nesta sexta-feira.

Fonte: O País

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