Resumo
O Ferroviário de Nampula tornou-se candidato ao título de futebol em 2004, sob a liderança de Mussá Osman, mantendo-se desde então como um dos grandes do futebol nacional. Com um orçamento anual robusto, o clube pode competir pela aquisição e manutenção de jogadores, mantendo a maioria da equipa da temporada anterior. Destacam-se as contratações de Abdulkarim Yunus e Jamal, jogadores tanzanianos, e Reginaldo Faite, ex-"Mamba". Apesar de algumas falhas em contratações, o objetivo principal mantém-se: lutar pelos primeiros lugares e pelo título.
O seu orçamento anual é igual ou acima da maioria dos candidatos, podendo assim discutir a aquisição ou a manutenção dos seus activos. São raras ou, pode-se dizer, nulas as vezes que uma outra colectividade “arrancou” jogadores ao Ferroviário de Nampula.
Importa lembrar que o Ferroviário de Nampula manteve muitos jogadores que militaram na temporada passada. As suas melhores aquisições foram Abdulkarim Yunus e Jamal, dois atletas de nacionalidade tanzaniana. O primeiro, um avançado que já tinha jogado em Moçambique na temporada anterior, pelo Desportivo de Nacala, e até cobiçado por outros clubes, como foi o caso concreto do homónimo de Maputo, que avançou em vão para a contratação, e o segundo, um “trinco”, um verdadeiro “box-to-box”* muito evoluído.
Reginaldo Faite, que várias vezes envergou a camisola dos “Mambas”, também foi uma das novas opções para João Chissano na frente de ataque, e para a defesa, na zona central, contratou Muhate, fracassado na passagem pelo Costa do Sol, depois de um brilharete no Baía de Pemba. Soubemos, na altura, que a pretensão passava também por contratar Tomás, que continuou em Vilankulo, mas logrou os seus intentos, à semelhança de Sampaio, que reforçou o Ferroviário de Maputo. Mesmo falhando essas e outras contrações, o foco continuou o mesmo, lutar por lugares cimeiros, pensando sempre no título.
Fonte: Jornaldesafio






