Resumo
O Governo, a União Europeia e o Camões – Instituto da Cooperação e da Língua lançaram a segunda fase do projeto “+Emprego II” em Cabo Delgado e Nampula. Com um investimento de 8,5 milhões de euros, financiado em parte pela União Europeia e co-financiado pelo “Camões”, o projeto visa reforçar a formação profissional, o empreendedorismo juvenil e criar oportunidades de emprego digno. Na cerimónia em Nampula, destacou-se a importância estratégica da intervenção, dada a pressão sobre o emprego, educação e saúde devido ao crescimento populacional. Foram assinados acordos de parceria com instituições moçambicanas como o Instituto Nacional de Emprego, Instituto Industrial e Comercial de Pemba e Instituto Médio Politécnico da Ilha de Moçambique. A segunda fase do projeto surge das lições aprendidas na primeira fase, adaptando-se a um contexto desafiante.
Com um investimento de 8,5 milhões de euros (637,5 milhões de meticais), sendo 6,5 milhões financiados pela União Europeia e dois milhões co-financiados pelo “Camões”, que também assegura a gestão do “+Emprego II”, o projecto duplica o orçamento da primeira etapa.
Na cerimónia em Nampula, Ilaria Vanzin, representante da Delegação da União Europeia em Moçambique, destacou o projecto como sendo “um dos pilares da abordagem Team Europe, alinhado com a Estratégia Global Gateway, que privilegia o investimento em infra-estruturas, conectividade e capacitação de jovens para responder às exigências das transições verde e digital”.
Jorge Monteiro, embaixador de Portugal em Moçambique, salientou a importância estratégica da intervenção em Nampula: “Portugal está muito atento à realidade moçambicana e aos desafios que o país enfrenta. Nampula é, hoje, a província com maior crescimento populacional em termos nacionais, o que cria uma enorme pressão sobre o emprego, a educação e a saúde.”
No evento de lançamento do projecto foram assinados acordos de parceria entre o “Camões” e três dos onze parceiros moçambicanos do projecto, designadamente com o Instituto Nacional de Emprego (INEP), Instituto Industrial e Comercial de Pemba (IICP) e Instituto Médio Politécnico da Ilha de Moçambique (IMPIM).
A directora dos Serviços Centrais de Emprego do INEP, Sandra Alfeu Menete, afirmou que a segunda fase nasce das lições aprendidas num contexto desafiante: “O +Emprego I exigiu que o INEP se reinventasse, mantendo os resultados, apesar da saída dos megaprojectos em Cabo Delgado.”
Fonte: Jornal Noticias






