Resumo
Sabotagens recentes à linha férrea de Sena, em Moçambique, causaram prejuízos de mais de 515 milhões de meticais aos Caminhos de Ferro de Moçambique. O último incidente, no distrito do Dondo, junta-se a uma série de vandalizações preocupantes. A interrupção da circulação ferroviária durante dez dias em novembro afetou a mobilidade de pessoas e bens, bem como a cadeia de abastecimento. As linhas férreas são essenciais para a economia moçambicana, facilitando o comércio interno e a competitividade das indústrias. A falta de informação sobre os responsáveis reforça a necessidade de medidas de segurança mais eficazes, envolvendo as comunidades locais e a coordenação entre autoridades. É crucial proteger a linha de Sena para garantir resiliência e prevenir futuros incidentes.
As recentes sabotagens à linha férrea de Sena, em Sofala, reacendem um debate urgente sobre a vulnerabilidade das infra-estruturas estratégicas de Moçambique. De acordo com informações divulgadas, novas vandalizações provocaram prejuízos superiores a 515 milhões de meticais aos Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM).
Além disso, o episódio mais recente, registado no domingo, no distrito do Dondo, soma-se a um histórico recente de incidentes preocupantes. No início de Novembro, o primeiro acto de sabotagem resultou na interrupção da circulação ferroviária durante dez dias, com consequências directas sobre a mobilidade de pessoas e bens, bem como sobre a cadeia de abastecimento que depende deste corredor ferroviário. Desta forma, a repetição destes actos levanta questões sérias sobre a segurança operacional e a protecção de um dos principais eixos logísticos do centro do país.
Por conseguinte, torna-se evidente que as linhas férreas desempenham um papel crucial na economia moçambicana, funcionando como canais de escoamento de mercadorias, facilitando o comércio interno e contribuindo para a competitividade das indústrias. Assim sendo, as sabotagens não afectam apenas os CFM: afectam todo o ecossistema económico que se apoia na linha de Sena.
No entanto, embora ainda não sejam conhecidos os autores nem as motivações concretas destes actos, a sua reincidência reforça a necessidade de medidas mais eficazes de segurança e vigilância. Desta feita, a protecção da linha exige o envolvimento das comunidades locais e a acção coordenada entre autoridades, de modo a garantir maior resiliência e prevenção contra futuros incidentes.






