Resumo
O consumo de cannabis, muitas vezes considerado inofensivo, pode afetar o corpo e o cérebro devido ao THC, seu composto psicoativo. O uso frequente ou em doses elevadas pode prejudicar a memória, a atenção e a tomada de decisões, afetando a rotina diária, o desempenho escolar ou profissional, as relações pessoais e a saúde física. Os efeitos físicos incluem olhos vermelhos, boca seca, alterações na percepção do tempo, problemas de memória, diminuição da atenção e dificuldades de coordenação. O uso prolongado pode levar a ansiedade, depressão, desmotivação e isolamento social, afetando a qualidade de vida e o bem-estar mental. A dependência de cannabis é uma condição séria que requer intervenção profissional, sendo essencial que os profissionais de saúde identifiquem precocemente o consumo problemático e ofereçam apoio adequado.
Embora muitas pessoas considerem o consumo de cannabis “inofensivo”, a verdade é que esta substância pode interferir no corpo e, sobretudo, no funcionamento do cérebro, pois contém tetrahidrocanabinol (THC), o principal composto psicoactivo, que altera processos cerebrais como a memória, a atenção e a tomada de decisões, especialmente quando usada com frequência ou em doses elevadas.
O sinal de alerta mais importante a ser levado em consideração é quando o consumo começa a afectar a rotina diária, o desempenho escolar ou profissional, as relações pessoais ou a saúde física. Além disso, a mudança comportamental também não deve ser ignorada.
No plano físico e cognitivo, o consumo agudo de cannabis pode causar olhos vermelhos, boca seca, alterações na percepção do tempo e, de forma mais preocupante, problemas de memória, diminuição da atenção e dificuldades de coordenação. Neste contexto, o uso prolongado associa-se a riscos maiores de ansiedade, depressão, desmotivação e isolamento social, o que pode levar à redução da qualidade de vida e interferir no bem-estar mental.
Quando a cannabis começa a afectar a capacidade de uma pessoa cumprir os seus compromissos, manter relações saudáveis e gerir emoções ou responsabilidades diárias, é um sinal claro de que algo não está bem. A dependência ou transtorno por uso de cannabis é uma condição comportamental real que pode exigir intervenção profissional e apoio.
Aos profissionais de saúde, é essencial reconhecer que o transtorno por uso de cannabis pode afectar uma proporção significativa de consumidores e evoluir para um quadro mais grave se não for identificado atempadamente. Portanto, consultas clínicas, anamnese detalhada sobre o uso de substâncias e uma abordagem de triagem sistemática para o consumo problemático de cannabis tornam-se estratégias importantes para a prática médica. A intervenção precoce, combinada com educação ao paciente e, quando necessário, encaminhamento para serviços especializados, pode reduzir a progressão para estados mais severos de uso problemático, mitigando o impacto na saúde mental e física.
Estar atento aos sinais, tanto físicos quanto comportamentais, é crucial para proteger a saúde individual e das comunidades, bem como promover escolhas informadas e responsáveis em relação ao consumo.






