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Wednesday, November 5, 2025
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A cidade de Maputo Debate a Criação do BDM

Resumo

Em Maputo, realizou-se um debate sobre a criação do Banco de Desenvolvimento de Moçambique (BDM), com o intuito de fortalecer o sistema financeiro e impulsionar o crescimento económico sustentável. O projeto, alinhado com a Estratégia Nacional de Desenvolvimento 2025-2044, visa mobilizar capital para financiar projetos nas áreas da agricultura, saúde, educação, indústria, habitação e tecnologias de informação. O BDM pretende facilitar o acesso ao crédito para micro, pequenas e médias empresas, diversificar fontes de financiamento e reduzir riscos cambiais. Com uma taxa de crédito malparado acima do limite internacional, o banco surge como um catalisador de transformação, promovendo o emprego, a inovação e a inclusão económica, contando com a participação ativa da sociedade na sua construção.

O encontro marcou mais uma etapa do processo de consulta pública sobre o modelo e as funções que o futuro banco deverá desempenhar na economia do paísA cidade de Maputo acolheu hoje (03), o debate de Auscultação Pública sobre o Projecto de criação do Banco de Desenvolvimento de Moçambique (BDM), uma iniciativa presidencial que visa fortalecer o sistema financeiro nacional e impulsionar o crescimento económico sustentável. O evento reuniu representantes do Governo, autoridades municipais, reitores, docentes, estudantes e especialistas do setor financeiro.

A Ministra das Finanças, afirmou que o BDM representa um passo decisivo para transformar a economia e promover um crescimento mais inclusivo e equilibrado. Acentuou que o BDM surge como resposta aos desafios estruturais do sistema financeiro, ainda marcado por limitações no acesso ao crédito e pela concentração de mercado em poucas instituições.

Segundo Carla Loveira, o projecto é uma iniciativa presidencial alinhada com a Estratégia Nacional de Desenvolvimento 2025-2044 e o Plano Quinquenal do Governo 2025-2029. O objetivo é criar um mecanismo financeiro capaz de mobilizar capital nacional e internacional para financiar projectos estruturantes nas áreas da agricultura, saúde, educação, indústria, habitação e tecnologias de informação.

A governante explicou que o BDM pretende colmatar falhas de mercado e facilitar o acesso ao crédito de médio e longo prazo, sobretudo para micro, pequenas e médias empresas. Acrescentou que o banco será um instrumento para diversificar fontes de financiamento, reduzir riscos cambiais através do uso de moeda local e garantir maior estabilidade financeira aos beneficiários nacionais.

Loveira realçou que o sistema financeiro moçambicano apresenta desafios significativos, entre eles a elevada taxa de crédito malparado, atualmente em 8,24%, acima do limite internacional de 5%, e a escassez de mecanismos que favoreçam o investimento produtivo. Defendeu que o BDM deverá atuar como um catalisador de transformação, promovendo o emprego, a inovação e a inclusão económica.Para a Ministra o sucesso do projecto depende da participação activa de todos os sectores da sociedade. Por isso, o Governo decidiu envolver as universidades e instituições de ensino no processo de auscultação pública, garantindo que o modelo do banco seja construído com base em evidências e conhecimento técnico.

O evento contou também com a intervenção do Secretário de Estado na Cidade de Maputo Vicente Imede que destacou o papel estratégico do BDM na dinamização da economia e no financiamento de projectos de impacto social. Reforçou que o novo banco deverá canalizar recursos para sectores prioritários e contribuir para a concretização das metas definidas na Estratégia Nacional de Desenvolvimento.

Em representação do Presindente do Conselho Municipal da Cidade de Maputo, Armindo Matos reafirmou o compromisso da capital em apoiar a criação do banco. Enfatizou que Maputo, como principal centro financeiro e económico do país, está preparada para acolher e cooperar na implementação da instituição, promovendo parcerias com o sector privado e académico.

O seminário terminou com o compromisso do Governo em tornar o Banco um instrumento de transformação económica e social, capaz de reduzir desigualdades regionais e promover o progresso sustentável em todo o território nacional.

Fonte: MEF

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