Resumo
A Ministra das Finanças, Carla Loveira, reuniu-se com o Diretor Regional do Banco Mundial para Moçambique, Fily Sissoko, para discutir questões económicas prioritárias, como a criação de empregos, estabilidade macroeconómica para impulsionar o setor privado e Investimento Direto Estrangeiro, entre outros. Loveira destacou os desafios financeiros do país, incluindo a baixa arrecadação de receitas, crescimento rápido da despesa pública e choques externos, afetando a capacidade do Estado em fornecer serviços básicos. O Banco Mundial comprometeu-se a apoiar o governo na gestão da boa governação e ambiente de negócios favorável, visando um crescimento económico inclusivo e resiliente. O Banco tem sido um parceiro estratégico de Moçambique em projetos estruturantes em várias áreas.
Esta situação resulta de factores interligada como insuficiente capacidade de arrecadação de receitas do Estado, o rápido crescimento da despesa pública, particularmente com salários, serviço da dívida e choques externos.
Esta dinâmica tem aumentado as necessidades de financiamento do Governo e deteriorado progressivamente a capacidade do Estado em fornecer serviços básicos à população, comprometendo os níveis de desenvolvimento humano e social do país.
Face a esta situação, o Governo tem estado a levar a cabo medidas no sector real, fiscal e Monetário para dinamizar a economia e restabelecer o equilíbrio macrofiscal. Parte destas medidas estão plasmas no PRECE.
Para o Director Regional do Banco Mundial para Moçambique, Fily Sissoko, a revisão do portfolio com o Governo é uma das medidas que o Banco encontrou para apoiar na gestão da boa governação e um ambiente de negócios favorável.
O principal objectivo dessas reuniões anuais é de trabalhar com o governo para ter um quadro macro fiscal forte e promover um crescimento económico inclusivo e resiliente, assegurou o Director.O Banco Mundial tem sido um parceiro estratégico de Moçambique providenciado apoio a projectos estruturantes em diversas áreas.
Fonte: MEF