A primeira grande competição da Seleção Brasileira, da era Vini Jr.

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A primeira grande competição da Seleção Brasileira de Vinicius, AFP

Em um progresso futebolístico estratosférico nos últimos anos, Vini Jr. se tornou por méritos próprios, um dos melhores jogadores do planeta e, provavelmente, o mais engajado e ativo na causa antirracista da atualidade. Vencedor de duas Champions League com o Real Madrid e candidato mais do que sério à próxima Bola de Ouro, o ex-Flamengo tem agora seus cinco sentidos voltados para o único desafio que, por enquanto, lhe resiste: brilhar com a camisa de seu país.

A Seleção Brasileira ainda não viu a versão deslumbrante de Vinicius, a que estão acostumados os do Santiago Bernabéu. Seus números como internacional (3 gols e 5 assistências em 30 jogos disputados) são muito diferentes do que é oferecido em Concha Espina, desde sua explosão na temporada 2021-22. No entanto, a Copa América 2024 se apresenta como um ponto de inflexão, pois este será o primeiro torneio em que o jogador será a grande referência da Canarinho.

O herdeiro de Neymar

Até o momento, Vinicius havia participado de duas grandes competições com a Seleção Brasileira. A primeira foi a Copa América 2021, quando ainda não havia brilhado tanto com os madridistas. A segunda chegou com a Copa do Mundo do Catar 2022, no mesmo ano em que o brasileiro levantava sua primeira Champions League, vestindo a camisa branca.

Em ambas as competições, a pentacampeã mundial se apresentou com Neymar como estrela. O ex-Barcelona e Paris Saint-Germain, que sempre teve um bom rendimento defendendo a Canarinho, era o alfa e o ômega da Seleção liderada em ambos os torneios por Tite, o que deslocava Vinicius para um segundo plano.

O mesmo ficou mais do que evidente na citada Copa América de 2021. Vinicius acumulou apenas 65 minutos de jogo, nos quatro duelos em que participou (ficou sem jogar em três: as quartas de final contra o Chile e os confrontos contra Peru e Colômbia na fase de grupos). Além disso, em todas as partidas em que teve presença, saiu como reserva, seja no meio do segundo tempo (contra Equador ou a final contra a Argentina) ou nos últimos minutos do jogo (contra Venezuela e na semifinal contra o Peru).

Já na Copa do Mundo de 2022, após sua grande campanha com o Madrid, Vinicius assumiu ganhou mais destaque, participando de todos os jogos da Seleção Brasileira, exceto o intrascendente confronto contra Camarões na fase de grupos, com sua equipe já classificada. Em todos foi titular, mas por sua vez, foi uma substituição habitual. Vini só completou o jogo contra a Suíça, sendo substituído antes do final da partida contra a Sérvia, Coreia do Sul e, principalmente, na dolorosa eliminação nos pênaltis contra a Croácia nas quartas de final.

Estreando na Copa América

Agora, com maior bagagem e como craque indiscutível da equipe, Vini espera mudar sua dinâmica com a Seleção Brasileira, embora para isso, pareça vital que o nativo de São Gonçalo mostre com seu país, essa versão vertical e letal a que acostumou a torcida ‘merengue’.

Em sua única participação na Copa América, o ponta não marcou nem deu assistências. Da mesma forma, nos últimos confrontos importantes da Seleção Brasileira (nas Eliminatórias da CONMEBOL para a Copa do Mundo de 2026), o brasileiro só pôde assinar uma assistência em três jogos (resultando nada animador, pois sua Seleção perdeu por 2 a 1 para a Colômbia).

Contra a Costa Rica, o ‘7’ da Seleção Brasileira terá a oportunidade de começar a construir sua lenda como centro do jogo ofensivo de sua equipe. Algo vital para uma Seleção Canarinho, cujas opções na competição passam, em grande medida, por ver com sua camisa o Vinicius do Real Madrid.

Fonte: Besoccer

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