De acordo com uma nota de imprensa, a sessão decorreu em conformidade com os estatutos da agremiação, com destaque para a renovação da liderança do Conselho Directivo, agora sob comando de Paulo Chibanga, eleito por unanimidade com 100% dos votos.
A Assembleia Geral foi considerada um marco crucial na trajectória da AIMO, num contexto de reposicionamento estratégico da indústria moçambicana e de reforço do papel da organização na defesa dos interesses dos seus membros. Com um manifesto centrado na coesão, inovação e sustentabilidade industrial, os novos órgãos prometem imprimir uma nova dinâmica ao sector.
O presidente cessante do Conselho Directivo, Rogério Samo Gudo, fez um balanço positivo dos últimos cinco anos, destacando que quando assumiu a pasta em 2020, “o principal desafio foi trazer a voz da indústria para os diferentes parceiros, especialmente junto ao Governo. Iniciámos o mandato num período difícil, marcado pela pandemia da Covid-19, o que exigiu da equipa uma rápida adaptação e resiliência”, afirmou.
Rogério Samo Gudo destacou ainda avanços na adopção de políticas de capacitação voltadas à indústria, bem como a implementação de estratégias com foco na promoção da transformação da indústria extractiva. “Fizemos progressos, mas há ainda muito por fazer no fortalecimento institucional da AIMO e na consolidação de políticas públicas eficazes”, concluiu.
O novo presidente do Conselho Directivo, Paulo Chibanga, assumiu com entusiasmo e responsabilidade a liderança da associação. “Este é um mandato liderado por uma equipa jovem, mas que conta também com decanos experientes da indústria moçambicana. A nossa principal missão será promover a coesão entre os membros, fomentar o surgimento de novas indústrias e fortalecer a liderança industrial do país”, declarou.
Chibanga destacou ainda que a nova direcção pretende intensificar o trabalho de advocacia institucional, com o objectivo de proteger o sector, incentivar a exportação de conteúdo local e reduzir a dependência de produtos importados. “Defendemos também a busca activa por isenções industriais que possam impulsionar a competitividade das empresas nacionais”, acrescentou.
A nova composição dos órgãos sociais é a seguinte: Assembleia Geral: Presidente, Rogério Samo Gudo | Escopil Indústria; Secretária, Quissange Ibrahimo | Transtrevo; Conselho Fiscal: Presidente, Carlos Simbine | Valoriza; Vice-Presidente, Bruno Chicalia | CTJ Consultoria; Vogal, Karina Jamal | Koko Boxes; Conselho Directivo: Presidente, Paulo Chibanga | Enserve Moçambique; Vice-Presidentes, Samuel Samo Gudo | Mozal e Marco Correia | Duys Moçambique, Naimo Jala | NJ Advogados; Vogais, Francisco Ferreira dos Santos | JFS, Mubarak Razak | Pintex e Seyit Baydar | Limak Cimentos.
O mandato arranca com inovações com o surgimento do Conselho Consultivo que apresenta uma estrutura estratégica de apoio à direcção, composta por personalidades reconhecidas no meio empresarial, académico e institucional, e visa orientar a AIMO na promoção de um ambiente de negócios mais competitivo e sustentável. Sob o lema “Unidos, por uma AIMO mais coesa e uma indústria mais forte”, a nova
direcção assume o compromisso de liderar com transparência, visão estratégica e foco no crescimento sustentável da indústria moçambicana.
Fonte: O País