Alumínio Mantém-se Acima dos 2.600 USD/Tonelada com Tendência de Alta Moderada

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p style=”margin-top: 0in;text-align: justify;background-image: initial;background-position: initial;background-size: initial;background-repeat: initial;background-attachment: initial”>Procura industrial resiliente e expectativas sobre tarifas nos EUA influenciam preços; Moçambique poderá beneficiar via projectos de processamento mineral.

O preço do alumínio mantém-se acima da fasquia dos 2.600 dólares por tonelada nos principais mercados internacionais, sustentado por uma procura industrial consistente e pelas expectativas em torno da política comercial dos Estados Unidos. A trajectória ascendente da cotação, que acumula quase 11% de valorização anual, pode trazer impactos relevantes para países produtores e exportadores de alumínio ou ligados à cadeia de valor, como Moçambique.

Na London Metal Exchange (LME), o alumínio fechou a última sessão em 2.615,50 USD/ton, enquanto o Investing.com reportou 2.620,15 USD/ton e o Markets Insider fixou 2.615,10 USD/ton. Dados do World Bank indicam que, em Julho, o metal cotava 2.606,37 USD/ton, sinalizando uma trajectória de recuperação consistente.

Nos Estados Unidos, os prémios físicos de entrega (Comex) recuaram após a especulação sobre uma possível redução das tarifas de importação de 50%. Ainda assim, a consultora Harbor Aluminum prevê que estes prémios retomem a subida, alcançando 78 cêntimos/lb até ao final de 2025 e 87 cêntimos/lb em 2026.

Entre os factores que influenciam o mercado estão:

Impacto para Moçambique

Moçambique, que já é um actor relevante na produção de alumínio através da Mozal, observa com interesse esta valorização. Além disso, novos projectos industriais, como a Green Energy Moçambique, com parque industrial em Sofala destinado ao processamento de minerais (incluindo alumínio), podem reforçar o posicionamento do país na cadeia global de valor.

O aumento sustentado do preço do alumínio abre espaço para melhorias na balança comercial, incremento de receitas fiscais e atração de novos investimentos em processamento local, em linha com os objectivos de diversificação económica defendidos pelo Governo.

No entanto, os analistas alertam que a volatilidade associada às tarifas e à geopolítica pode introduzir riscos. Qualquer recuo na procura chinesa ou atraso na revisão das tarifas norte-americanas poderá travar a valorização em curso.

Para Moçambique, o desafio passa por consolidar a industrialização, aproveitar o momento favorável de preços e garantir que os projectos em curso resultem em valor acrescentado local, criação de emprego e aumento das exportações.

Fonte: O Económico

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