Resumo
Os preços do alumínio na Bolsa de Xangai mantêm-se próximos dos máximos anuais, devido à procura forte e à redução da produção, num contexto global de incerteza económica e dólar forte. O alumínio na China está perto do valor mais alto em um ano, devido à oferta limitada e à procura robusta, enquanto o mercado global de metais básicos enfrenta pressão devido à incerteza económica nos EUA e ao dólar forte. Os contratos futuros de alumínio atingiram 21.675 yuan por tonelada na Bolsa de Futuros de Xangai, com analistas a apontarem a escassez de oferta como principal impulsionador dos preços. A procura nos setores da construção, transportes e energia renovável tem sido sólida, com o alumínio a manter-se valorizado a curto prazo devido aos fundamentos fortes de procura e oferta limitada.
Os preços do alumínio permanecem perto dos máximos anuais na Bolsa de Xangai, impulsionados pela forte procura e pelo abrandamento da produção, num contexto global de incerteza económica e dólar forte.
O alumínio mantém-se próximo do valor mais alto em um ano na China, sustentado pela oferta limitada e pela procura robusta, numa altura em que o mercado global de metais básicos enfrenta pressão devido à incerteza económica nos Estados Unidos e ao fortalecimento do dólar.
Os contratos futuros de alumínio na Bolsa de Futuros de Xangai atingiram 21.675 yuan por tonelada (cerca de 3.043 dólares), após uma subida de 0,4%, antes de estabilizarem por volta das 12h31 locais, segundo dados do mercado.
A escassez de oferta continua a ser o principal motor do aumento dos preços, com analistas a apontarem para limitações na produção chinesa e custos energéticos elevados, que têm restringido a expansão da capacidade industrial do sector.
A procura doméstica e internacional tem permanecido sólida, sustentada pelo consumo nos sectores da construção, transportes e energia renovável, enquanto as restrições ambientais e a moderação da actividade industrial impedem uma recuperação mais ampla da produção.
Nos mercados internacionais, os metais básicos registaram ligeiras altas em Londres, encerrando uma semana marcada por volatilidade e pressão descendente. O desempenho modesto reflecte as preocupações sobre a economia norte-americana, a incerteza quanto ao ritmo dos cortes das taxas de juro pela Reserva Federal e o fortalecimento do dólar, factores que tradicionalmente penalizam o preço dos metais.
O cobre subiu 0,2%, mas continua a caminho de uma queda semanal superior a 1% na London Metal Exchange (LME), enquanto o zinco avançou 0,5%, consolidando um ganho semanal ligeiro.
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p style=”margin-top: 0in;text-align: justify;background-image: initial;background-position: initial;background-size: initial;background-repeat: initial;background-attachment: initial”>Os analistas destacam que, apesar das flutuações cambiais e das incertezas macroeconómicas, o alumínio deverá manter-se valorizado a curto prazo, reflectindo fundamentos sólidos de procura e limitação de oferta, especialmente no mercado asiático, onde a China continua a liderar a produção e o consumo mundial do metal.
Fonte: O Económico






