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Wednesday, December 24, 2025
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Angola registra redução em casos de cólera em novembro

Resumo

Angola registou uma redução de casos de cólera em novembro, mas as províncias de Huíla e Uíge continuam em alerta devido a focos de contaminação. No final de novembro, foram notificadas 35.451 casos de cólera e 880 óbitos, com uma taxa de letalidade de 2,5%. Em 2025, 168 municípios foram afetados. O Unicef está ativo no terreno em Angola, com mobilizadores comunitários, ações de comunicação e financiamento de parceiros na resposta. Em Uíge, 566 mobilizadores visitaram quase 24 mil famílias para prevenção da cólera. Aumento de casos em Malanje e Xandel levou ao envio de mais pessoal para apoiar as autoridades locais. A baixa perceção de risco e desafios de saneamento são obstáculos para conter a transmissão da doença. Mais de 2,5 milhões de pessoas precisam de ajuda humanitária, sendo mais de 1,3 milhão menores de idade.

Angola registrou uma redução de casos de cólera no mês de novembro, mas o país continua a ter focos de contaminação que mantêm em alerta as províncias de Huíla, no sul, e Uíge, no norte.

Novembro fechou com 35.451 notificações de cólera e 880 óbitos representando uma taxa de letalidade de 2,5%. 

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Somente em 2025, foram afetados 168 municípios

Recursos externos

O Fundo da ONU para a Infância, Unicef, atua no terreno com centenas de mobilizadores comunitários, ações de comunicação e financiando a atuação com parceiros na resposta.

Recentemente, a intervenção no Uíge envolveu pelo menos 566 mobilizadores que visitaram quase 24 mil famílias e porta em porta.  Para travar a disseminação da doença, eles ajudaram a alcançar acima de 86 mil pessoas com mensagens de prevenção da cólera.

Outro aumento nos casos aconteceu nos municípios de Malanje e Xandel e levou ao envio de mais pessoal para apoiar as autoridades locais e a Equipe de Resposta Rápida com artigos de água, saneamento e higiene para a contenção do surto.

Desafios de saneamento

A agência ressalta, no entanto, que apesar dos esforços que se empreendem há ainda uma baixa percepção de risco entre as famílias e desafios de saneamento que continuam a sustentar o risco de transmissão em vários bairros.

Em relação à questão humanitária, mais de 2,5 milhões de pessoas precisam de ajuda devido à situação. Destas, acima de 1,3 milhão são menores de idade.

A intervenção do Unicef tem sido feita com fundos aplicados desde o início do surto de cólera visando dar uma resposta imediata com uma série de contribuições para intervenções essenciais nas províncias afetadas.

Fonte: ONU

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