Resumo
Angola registou uma redução de casos de cólera em novembro, mas as províncias de Huíla e Uíge continuam em alerta devido a focos de contaminação. No final de novembro, foram notificadas 35.451 casos de cólera e 880 óbitos, com uma taxa de letalidade de 2,5%. Em 2025, 168 municípios foram afetados. O Unicef está ativo no terreno em Angola, com mobilizadores comunitários, ações de comunicação e financiamento de parceiros na resposta. Em Uíge, 566 mobilizadores visitaram quase 24 mil famílias para prevenção da cólera. Aumento de casos em Malanje e Xandel levou ao envio de mais pessoal para apoiar as autoridades locais. A baixa perceção de risco e desafios de saneamento são obstáculos para conter a transmissão da doença. Mais de 2,5 milhões de pessoas precisam de ajuda humanitária, sendo mais de 1,3 milhão menores de idade.
Novembro fechou com 35.451 notificações de cólera e 880 óbitos representando uma taxa de letalidade de 2,5%.
Recursos externos
O Fundo da ONU para a Infância, Unicef, atua no terreno com centenas de mobilizadores comunitários, ações de comunicação e financiando a atuação com parceiros na resposta.
Recentemente, a intervenção no Uíge envolveu pelo menos 566 mobilizadores que visitaram quase 24 mil famílias e porta em porta. Para travar a disseminação da doença, eles ajudaram a alcançar acima de 86 mil pessoas com mensagens de prevenção da cólera.
Outro aumento nos casos aconteceu nos municípios de Malanje e Xandel e levou ao envio de mais pessoal para apoiar as autoridades locais e a Equipe de Resposta Rápida com artigos de água, saneamento e higiene para a contenção do surto.
Desafios de saneamento
A agência ressalta, no entanto, que apesar dos esforços que se empreendem há ainda uma baixa percepção de risco entre as famílias e desafios de saneamento que continuam a sustentar o risco de transmissão em vários bairros.
Em relação à questão humanitária, mais de 2,5 milhões de pessoas precisam de ajuda devido à situação. Destas, acima de 1,3 milhão são menores de idade.
A intervenção do Unicef tem sido feita com fundos aplicados desde o início do surto de cólera visando dar uma resposta imediata com uma série de contribuições para intervenções essenciais nas províncias afetadas.
Fonte: ONU






