Em meio ao conflito, milhões de habitantes do país não têm aquecimento garantido e vivem com limitação de recursos para arcar com os custos de serviços públicos.
Acampamentos coletivos
As pessoas, próximas à linha de frente, correm os maiores riscos em meio à escalada dos confrontos e ataques a infraestruturas essenciais. Deslocados pela violência estão vivendo em acampamentos assim como outros grupos vulneráveis.
O Plano de Resposta ao Inverno visa fornecer assistência humanitária, em vários setores essenciais, a mais de 1,7 milhão de pessoas de outubro a março.

As ações a serem desenvolvidas incluem advocacia, mobilização de recursos e coordenação com as autoridades governamentais. O foco é atender os que mais precisam incluindo idosos, pessoas com deficiência e crianças.
O coordenador humanitário da ONU para a Ucrânia, Mathias Schmale, lembra que com a queda das temperaturas, o inverno se torna ainda mais rigoroso e milhões de pessoas não terão como se aquecer.
Áreas de alto risco
A ação das entidades humanitárias inclui apoiar o isolamento e a reparação de casas danificadas, o fornecimento de aquecedores, combustível, cobertores e agasalhos.
A comunidade humanitária espera ainda aplicar os valores do apelo na prepararão de abrigos para o frio extremo, entrega de dinheiro para aquecimento e serviços públicos e coordenarão serviços em áreas de alto risco.
Schmale contou que cada inverno chega com uma pressão adicional às pessoas já desgastadas por anos de guerra.
As áreas mais afetadas pelo frio concentram-se no norte e leste da Ucrânia, ao longo da linha de frente.
Ali, os ucranianos vivem sob duras condições do inverno, agravadas pela maior vulnerabilidade e pela infraestrutura muito danificada, resultantes do conflito em andamento e da continuação dos ataques aéreos.
Fonte: ONU