Resumo
A presidente da Assembleia da República de Moçambique, Margarida Adamugi Talapa, liderou uma visita ao centro de reassentamento em Alua, Nampula, onde estão alojadas vítimas do terrorismo em Memba. O centro acolhe 15 mil famílias deslocadas devido a ataques terroristas. A visita contou com representantes de várias bancadas parlamentares e resultou na entrega de 60 toneladas de produtos diversos em solidariedade. Talapa agradeceu o apoio dos parlamentares e destacou a importância de encontrar soluções sustentáveis para proteger e assistir as populações afetadas. Ela elogiou as Forças de Defesa e Segurança pela sua atuação e reconheceu o apoio de entidades religiosas, empresários, organizações internacionais e sociedade civil. Talapa apelou a um movimento de solidariedade para ajudar as vítimas do terrorismo.
Talapa, que falava momentos depois do 26º dia da II Sessão Plenária da Assembleia da República na sua X Legislatura, informou que o centro acolhe 15 mil famílias, cerca de 77 mil pessoas deslocadas devido aos ataques terroristas, nos postos administrativos de Chipene, Mazua e Lúrio, no distrito de Memba.
“Esta foi a presença solidária da Casa do Povo aos nossos irmãos que enfrentam dificuldades de vária ordem. Expresso um profundo agradecimento a todos os Parlamentares que, num espírito solidário, contribuíram para que a Assembleia da República reunisse e entregasse 60 toneladas de produtos diversos”, disse a Presidente Talapa, ajuntando que “foi um gesto patriótico que nos deve orgulhar como Representantes do Povo”.
Ao Governo da Província de Nampula, a presidente endereçou o apreço do Parlamento pela busca de soluções sustentáveis para a protecção, assistência e criação de melhores condições para as populações afectadas pelo terrorismo.
A presidente Talapa enalteceu, igualmente, a actuação firme e corajosa das Forças de Defesa e Segurança “que nos garante o direito fundamental da segurança e à paz”.
“Vemos e apreciamos os esforços das entidades religiosas, empresários, organizações internacionais, sociedade civil e de muitas pessoas de boa vontade que apoiam os nossos concidadãos”, observou a presidente da Assembleia da República, que defende que “somos convocados para um amplo movimento de solidariedade, para minimizar o sofrimento dos nossos irmãos e irmãs vítimas da barbárie terrorista”.
Fonte: O País
