Dois jornalistas trabalhavam para a rede Al Jazeera, um para a agência Reuters. Os outros dois profissionais ainda não foram associados a veículos de imprensa.
Série de ataques
Numa rede social, o comissário geral da Agência da ONU para Assistência aos Palestinos, Unrwa, Philippe Lazzarini disse que isso não pode ser o normal a partir de agora. Segundo ele, “a compaixão deve prevalecer”.
Lazzarini afirmou que o ataque quer “calar as últimas vozes que relatam sobre crianças morrendo silenciosamente e a fome”. Segundo o chefe da Unrwa, “a indiferença e a falta de ação do mundo são chocantes.”

Agências de notícias informam que o ataque ao Hospital Nasser é o último no que descrevem como uma “série de ataques de forças de Israel” a hospitais no sul da Faixa de Gaza.
Há duas semanas, um outro ataque ao Hospital Al Shifa, na Cidade de Gaza, matou pelo menos seis jornalistas.
As Forças de Defesa de Israel, IDF, informaram que foi aberta uma investigação sobre o ataque às instalações e destacaram que as ofensivas “não têm jornalistas como alvos”.
Quase 200 jornalistas mortos
Com o ataque desta segunda-feira, já são quase 200 jornalistas mortos em Gaza desde 7 de outubro de 2023, quando integrantes do grupo Hamas atacaram Israel matando cerca de 1,2 mil pessoas e tomando centenas como reféns.
Para o Comitê para Proteger Jornalistas, a guerra em Gaza está sendo o conflito mais letal para profissionais da imprensa já documentado pela história.
Fonte: ONU