Autoridade Tributária Reforça Parceria com o Sector Petrolífero para Aumentar a Capacidade Fiscal

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A Autoridade Tributária de Moçambique (AT) está a aprofundar a sua ligação com o sector petrolífero, numa tentativa de melhorar a capacidade fiscalizadora e garantir maior rigor na arrecadação de receitas, sobretudo face à crescente complexidade das operações na cadeia de valor dos hidrocarbonetos.


Durante um encontro institucional com a Associação dos Operadores Petrolíferos (AMOPI), o presidente da AT, Amílcar Mbalango, apelou a uma parceria mais activa, capaz de promover o fortalecimento do sistema tributário e da cooperação interinstitucional no sector extractivo. A proposta passa pela capacitação técnica dos quadros da administração fiscal, sobretudo em matérias aduaneiras e de controlo especializado, com ênfase na formação contínua e na compreensão das operações específicas do sector.

A AMOPI, por sua vez, manifestou total disponibilidade para colaborar com a AT na concretização dos objectivos traçados, reconhecendo a importância de fomentar uma relação institucional baseada na confiança, no diálogo e na resolução de problemas comuns. Esta parceria, segundo os dirigentes presentes, deverá contribuir para o cumprimento eficiente das obrigações fiscais e o reforço da conformidade legal das empresas associadas.

Amílcar Mbalango salientou a necessidade de adoptar abordagens inovadoras e sustentadas que permitam ganhos mútuos e assegurem um ambiente de cooperação que promova, de forma eficaz, a arrecadação de receitas. Destacou ainda que a complexidade técnica do sector petrolífero exige não só robustez institucional mas também agilidade nos mecanismos de fiscalização e desembaraço de mercadorias.

Em paralelo, a AT promoveu encontros com gestores do Ministério dos Recursos Minerais e Energia (MIREME) e da empresa pública Kudumba, onde reiterou a importância de alinhar esforços para elevar os níveis de eficiência na supervisão aduaneira, observando os princípios da transparência, responsabilidade e integridade.

Este reforço institucional insere-se num esforço mais amplo de modernização do sistema fiscal moçambicano e surge num momento em que o país se prepara para enfrentar maiores exigências em matéria de gestão de recursos naturais, numa conjuntura de crescente expectativa em torno da exploração de gás natural e outros projectos energéticos.

Fonte: O Económico

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