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Thursday, December 11, 2025
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Banco Mundial apresenta série de videocasts sobre desenvolvimento do Nordeste

Resumo

O Banco Mundial lançou a série de videocasts "Rotas para o Nordeste", com especialistas a discutir o presente e futuro da região, baseando-se num estudo publicado a 5 de dezembro. No primeiro episódio, a empresária baiana Monique Evelle, nascida numa região de baixa renda em Salvador, fala sobre empreendedorismo como forma de criar empregos de qualidade no Nordeste. Destaca a criatividade e tecnologia locais, bem como a importância da educação, inovação e ambiente regulatório. Monique realça as habilidades dos empreendedores da periferia, como a criatividade para resolver problemas em contextos de escassez. Os próximos episódios abordarão desigualdade social, infraestrutura, sustentabilidade fiscal e outros temas relevantes para o desenvolvimento da região.

O Banco Mundial lançou Rotas para o Nordeste, série de videocasts com quatro episódios em que especialistas de dentro e fora da instituição discutem o presente e o futuro da região. As conversas são entremeadas por dados e análises presentes no estudo de mesmo nome, publicado em 5 de dezembro.

No primeiro episódio, a empresária e investidora baiana Monique Evelle conversa com a economista Karen Muramatsu e a jornalista Mariana Ceratti, ambas do Banco Mundial. Nascida no Nordeste de Amaralina, uma região de baixa renda em Salvador,, filha de uma empregada doméstica e um segurança de prédio, Monique tornou-se a jurada mais jovem do Shark Tank Brasil.

Em pauta, o empreendedorismo como uma plataforma para criar empregos de qualidade na região. “Criatividade e tecnologia andam junto no Nordeste. O que a gente tem, a gente nasceu com isso. Porque o processo de colonização foi difícil o suficiente, começando pelo Nordeste”, comenta.

Importância da educação

Na entrevista, a empresária também fala sobre oportunidades da nova economia, desafios para quem empreende em contextos de pobreza, a importância da educação e o papel da inovação e do ambiente regulatório.

Monique ainda chamou a atenção para saberes e habilidades que diferenciam os empreendedores da periferia, embora não sejam reconhecidos como parte do capital humano formal. Uma das principais é a criatividade para resolver problemas complexos em contextos de escassez.

Os próximos episódios de Rotas para o Nordeste abordarão temas como desigualdade social, infraestrutura, sustentabilidade fiscal e outros temas importantes para o desenvolvimento da região.

*Mariana Ceratti é correspondente da ONU News no Banco Mundial Brasil.

Fonte: ONU

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