Trata-se de um empreendimento que visa o desenvolvimento e produção de 3.55 milhões de toneladas de GNL por ano no depósito Coral Eoceno 441, localizado na área offshore (no mar) da Bacia do Rovuma.
Estas quantidades, tal como soube o “Notícias”, serão produzidas em seis poços, num investimento de cerca de 7.2 mil milhões de dólares, com uma concessão inicial de 30 anos.
Segundo o porta-voz do Governo, Inocêncio Impissa, que partilhou a informação com os jornalistas no término da XI Sessão Ordinária do Conselho de Ministros, o arranque da produção deverá arrancar no segundo trimestre de 2028, período relativamente curto quando comparado com a duração da construção da plataforma que já está a operar em Cabo Delgado.
Aliás, o Coral Norte FLNG será a segunda plataforma flutuante de extracção e gás natural que a Eni pretende construir no país e será uma réplica do Coral Sul, que está em operação desde meados de 2022.
Assim, a Eni pretende aproveitar a experiência e as lições aprendidas na Coral Sul FLNG, incluindo as relacionadas com custos e tempo de execução da plataforma.
Entretanto, ainda na sessão de ontem, o Conselho de Ministros apreciou o balanço da implementação do plano dos primeiros 100 dias de governação, decorridos 82, tendo constatado que dos 96 indicadores planificados, 45, correspondente a 46,87 por cento, foram concluídos; 36 (37.50 por cento) registaram uma execução de 75 a 99 e 15 (15.63 por cento) com um avanço abaixo de 75 por cento.
Fonte: Jornal Noticias