Lateral português foi uma das figuras da Seleção Nacional no Mundial, onde foi eleito o melhor jovem da competição
Depois de uma grande prestação no Mundial, onde foi eleito o melhor jovem da competição, Francisco Costa falou no regresso a Portugal e comentou a caminhada na prova: «Em Portugal, às vezes não dão o devido valor, mas neste caso, vocês [comunicação social] fizeram um excelente trabalho. É um balanço positivo. Estamos contentes. É um quarto lugar, mas quando estamos numa competição destes, e por termos chegado onde chegámos, claro que queríamos uma medalha. Mas isto é o começo de uma longa caminhada, temos muito para dar. Isto é só o início. Quarto lugar é bom, mas nós queremos mais. Queremos uma medalha para Portugal e vamos continuar a lutar por isso.»
«O que desejo é ganhar uma medalha ou um título. Claro que os prémios individuais são bons, mas para mim o mais importante é conseguir algo por Portugal. Esse é o meu maior sonho, é para isso que trabalho e é para isso que cá estou», afirmou o lateral, que acrescentou, de seguida: «O Europeu, O Mundial, os Jogos Olímpicos… o que seja. Eu quero ganhar algo por Portugal. Isso é um dos meus principais objetivos neste desporto. Sei que tenho 19 anos, tenho muito tempo, mas as outras seleções são boas e nós, para ganharmos, temos de ser muito melhores. É isso que vamos fazer.»
Fracisco Costa confessou que ainda não tem noção do feito que a Seleção Nacional alconaçou, mostrando ainda esperança em relação ao futuro e mecionando as capas de A BOLA a destacar a caminhada lusa no Campeonato do Mundo: «Deixa-me muito feliz ver as páginas dos jornais e estarmos na capa. Para mim é um bocado estranho, porque nunca aconteceu, mas temos de nos habituar. Tem de ser um incentivo para continuarmos a trabalhar, para fazermos algo bonito por Portugal, porque temos boas condições, temos grandes pessoas a trabalhar connosco, temos tudo pela frente, temos um longo caminho para fazer, mas é um balanço positivo. Agora temos de continuar.»
«Acho que ainda não está bem assente na minha cabeça o que fizemos. Os meus pais têm me dito que aqui em Portugal se tem falado muito de andebol. Ainda não estou bem ciente do que fizemos. Se calhar, nos próximos dias, quando estiver com os meus amigos e com a minha família, vou ter mais noção do que fizemos. Quando estamos numa competição destas e a pressão é tão alta, não temos bem a noção das coisas que estamos a fazer. Mas é muito bom ter Portugal ao nosso lado nestas caminhadas», afirmou.
Sobre o momento emotivo no final da partida frente à Alemanha, nos quartos de final, o internacional português revelou que pensou em Alfredo Quintana, antigo guarda-redes da Seleção Nacional que morreu em 2021: «Quando acabou o jogo contra a Alemanha, a única coisa que pensei foi que gostava muito que o Alfredo Quintana estivesse aqui entre nós. É uma pessoa que me ajudou imenso no meu crescimento, mas certamente que está lá em cima a dar-nos uma força extra. Vou lutar sempre por ele e vou tentar trazer algo para ele, uma medalha ou um título.»
Fonte: A Bola