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Sunday, November 23, 2025
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Mineradora pára exploração de areias pesadas após manifestações na Zambézia

Insegurança no distrito de Chinde força o encerramento de uma unidade de processamento de areias pesadas,  no novo posto administrativo de Micaune, em Quelimane. O administrador, Vidal Bila, diz que o Governo está preocupado com a situação e que já dialogou com a mineradora mas em vão. 

A unidade de produção ora por encerrada pertence à empresa Africa Greet Wall Mining. Decorrente das manifestações violentas, a empresa de capital chinesa decidiu encerrar e desmobilizar equipamentos da unidade de produção de Micaune. Pelo menos  62 trabalhadores vão ficar desempregados e o Estado ficará com menos um ponto de captação de receitas fiscais. 

“Micaune tem havido manifestações. A população de Micaune reclama a estrada que parte da garagem, do lado de Chinde, até Maradane, do lado de Micaune. Esta estrada, segundo a população, é uma promessa feita em 2017, pela empresa chinesa, no âmbito da primeira consulta comunitária (…) no dia 28 de Fevereiro, eles atravessaram o rio e foram    à empresa onde funcionava a pequena fábrica, que estava na zona de Quelimane novo. E no dia seguinte, dia 1, já foram vandalizar a empresa, ameaçando os trabalhadores, todos os trabalhadores, que foram, depois, obrigados a ir dormir no mangal”, contou o administrador.         

Vidal Bila diz que o governo distrital até procurou conversar com a entidade patronal mas está com medo, não aceitou. “Nós fomos falar com a empresa, tranquilizando-os, porque a situação é temporária. Dissemos que era uma coisa que estava a acontecer, mas que em algum momento havia de passar, porque nós já estávamos a negociar com  ANE, e estávamos inclusive a negociar com a própria empresa para a tal estrada ser feita, mas os trabalhadores chineses não estavam seguros”, continuou. 

Ainda no Chinde, o distrito está a três meses sem electricidade da rede eléctrica nacional, por conta das manifestações, que culminaram com a vandalização da linha Inhassunge -Chinde. 

O administrador distrital apela vigorosamente as comunidades para que não destruam “aquilo que com sacrifício foi construído para o bem de todos”. 

Fonte: O País

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