Pedro Pablo Pichardo, campeão olímpico do triplo salto em Tóquio 2020, avançou com uma ação no Tribunal Arbitral do Desporto (TAD) em que pede indemnização e reconhecimento de justa causa na rescisão de contrato unilateral com o Benfica. A informação é avançada pela agência Lusa.
A ação apresentada por Pichardo deu entrada na quarta-feira no TAD. O saltador representou o Benfica desde 26 de abril de 2017 até 13 de janeiro deste ano. O atleta, de 31 anos, rescindiu contrato com o Benfica, que era válido até ao fim dos Jogos Los Angeles 2028, alegando «divergências irreconciliáveis».
«Devido a divergências irreconciliáveis com o Sport Lisboa e Benfica, que inviabilizam a minha continuidade, decidi deixar de ser atleta do clube, conforme comuniquei hoje mesmo à entidade. O assunto está a ser levado às instâncias competentes, pelo que, a partir deste dia, não irei mais pronunciar-me sobre este tema, focando-me única e exclusivamente na vertente desportiva», lê-se no comunicado assinado por Pichardo.
Na sequência do anúncio do pedido de rescisão do contrato unilateralmente, o Benfica informou ter instaurado, no início do ano, um processo disciplinar a Pichardo, com vista ao seu «despedimento».
O clube revelou que o atleta «foi notificado no passado dia 03 de janeiro de 2025 de um processo disciplinar com vista ao seu despedimento», por ter faltado «a exames médicos para os quais estava convocado depois dos Jogos Olímpicos, bem como o facto de ter recusado a inscrição na plataforma de atletas, apesar de ter sido por diversas vezes solicitado para tal».
Após a conquista do título europeu em pista coberta, em Istambul 2023, foi tornado público o diferendo do atleta com a diretora do projeto olímpico e do atletismo do Benfica, Ana Oliveira.
Fonte: CNN Portugal