Os preços internacionais do petróleo registaram uma subida significativa, impulsionados pelo regresso das tensões geopolíticas no Médio Oriente e pela expectativa positiva em relação aos estímulos económicos recentemente anunciados pela China.
Nesta segunda-feira, os contratos futuros de petróleo Brent subiram 1,06%, atingindo os 71,33 dólares por barril, enquanto os futuros do West Texas Intermediate (WTI) avançaram 1,12%, chegando aos 67,94 dólares por barril.
Este aumento reflecte preocupações relacionadas com potenciais interrupções na oferta, agravadas pelos recentes desenvolvimentos geopolíticos envolvendo os Estados Unidos e países do Médio Oriente, reacendendo receios nos mercados globais.
Por outro lado, a China anunciou um conjunto de medidas destinadas a reforçar a sua economia interna, incluindo o aumento dos rendimentos dos cidadãos e um esquema de subsídios para cuidados infantis, o que gerou um optimismo renovado sobre o potencial aumento do consumo no país asiático.
“Assistimos ao ressurgimento das tensões geopolíticas”, afirmou Tony Sy, analista de mercado, comentando sobre o impacto destes factores na evolução dos preços do petróleo.
Esta semana será ainda marcada por uma série de reuniões importantes de bancos centrais, incluindo a Reserva Federal dos Estados Unidos, cuja decisão sobre taxas de juro é aguardada com expectativa pelos investidores.
O barril de Brent registou uma subida de 1,06%, para 71,33 dólares, enquanto o barril do West Texas Intermediate (WTI) subiu 1,12%, fixando-se em 67,94 dólares. A valorização das matérias-primas energéticas decorre também das expectativas positivas sobre um possível reforço do consumo na China, após a implementação de medidas específicas pelo governo chinês, visando o aumento do rendimento das famílias e subsídios para cuidados infantis.
O mercado aguarda agora novos detalhes e possíveis novas acções por parte das autoridades chinesas para estimular o consumo interno, considerado fundamental para um crescimento económico sustentado na região.
Fonte: O Económico